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"E conhecereis a VERDADE, e a VERDADE vos libertará". (João 8:32)

Aqui você vai encontrar meu lado espiritual; palavras de Deus, conhecimento, sabedoria! Por isso, venha comigo! Vamos juntos aprender mais de Deus e conhecer um pouquinho de mim... (Day)

terça-feira, 20 de março de 2012

Tema 13 - Amigos da Esperança


Depois de um dia de poucas vendas no mercado, um modesto pescador regressava cansado para casa. Em sua cesta, levava de volta boa parte da mercadoria. No caminho, foi surpreendido por uma furiosa tormenta, que o obrigou a se refugiar na casa de seu amigo floricultor que vivia à beira da estrada.

O floricultor ofereceu ao pescador lugar para passar a noite, e o hospedou no quarto que dava para o jardim. Mas ali a fragrância das flores não o deixava dormir. Então, o homem se levantou, pegou em sua cesta os peixes, os pôs num recipiente com água para que exalassem mais cheiro, colocou-o junto à cabeceira da cama e, em seguida, dormiu profundamente. Para ele, era mais agradável o forte odor de peixe que o delicado perfume das flores.

Algo parecido acontece a muitas pessoas. Vivem tão acostumadas a respirar a moral desordenada do mundo que as rodeia que perdem o gosto pela atmosfera espiritual que produz a fé sincera em Jesus. Mas você e eu podemos ser diferentes. Se Jesus mora em nosso coração, podemos desfrutar uma fé sem contaminação, onde o mal não tem lugar e o bem domina nossa conduta.

Cristãos de verdade

Não basta que nos chamemos “cristãos”, ou que só tenhamos a aparência de cristãos. Muitas vezes, infelizmente, esse cristianismo exterior traiu os nobres princípios da fé cristã. Foram “cristãos” os mercadores de escravos do passado; foram “cristãos” os que deram início a terríveis guerras; e, com freqüência, são “cristãos” os narcotraficantes que estão corrompendo a sociedade. São “cristãos” também os maiores consumistas do mundo, que, com suas frivolidades e excessos de todo tipo, vão perdendo a noção do essencial e da riqueza interior.

E que diremos dos abusos, das aflições, das injustiças, dos crimes, roubos e da corrupção que cometem todos os dias os que levam o rótulo de “cristãos”? O que diremos também dos lares divididos, do ódio entre irmãos, da inimizade racial, do desprezo humano entre uma classe social e outra? Tudo isso se alastra de maneira alarmante entre os “cristãos”, chamados a ser o melhor povo da Terra. É lamentável essa contradição entre o que dizemos ser e o que somos de verdade. 

O cristão genuíno tem mais que um verniz superficial de religiosidade. Ele cultiva a fé da convivência com Deus, possui convicções estáveis, com base nos ensinamentos do Mestre, é íntegro e fervoroso, tem interesses superiores e transcendentes. Solicita a ajuda divina para viver uma vida pura e separada do mal.

Jesus declara com amor: “Por que Me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46). Decepcionamos Cristo quando mantemos um coração duplo ou uma linguagem dupla em nosso comportamento cotidiano. Mas O honramos e alegramos quando atuamos com pureza e fidelidade.

Um famoso escultor, desejando aperfeiçoar sua arte, costumava se perguntar diante de cada obra que fazia: “Como Michelangelo faria isto?” Essa pergunta o ajudava a redobrar o esforço e a melhorar seu trabalho. Para esse escultor, sua maior inspiração era Michelangelo.

Não poderíamos fazer a mesma pergunta em relação a Jesus, para imitar Seu exemplo e perfeição? Assim, seríamos mais parecidos com Ele. No mundo de hoje, quando é tão comum tomar como modelo as atrativas figuras do mundo artístico, não é muito melhor tomar como modelo a Jesus, e nos perguntar a todo o momento o que Ele faria se estivesse em nosso lugar?

Partilhe a descoberta

Além de sermos cristãos autênticos, é fundamental compartilhar com outros as bênçãos que Deus nos dá. A magnífica obra de transformação de Deus em nós conserva seu vigor quando também mostramos a outros como obtê-la. Crescemos quando indicamos ao próximo o caminho da felicidade e da vida eterna.

A esta altura do livro, você acha que está mais perto de Deus do que quando começou a leitura? Então, agora você tem o privilégio de fortalecer seu coração ao despertar a fé em outros. Você se sentirá feliz e será um canal de bênçãos para outros.

Como experiência, um homem colocou sobre a mesa de sua cozinha um pequeno pedaço de doce. Em seguida, colocou uma formiga sobre ele. O que fez a formiga? Desceu por uma das pernas da mesa e se perdeu de vista. Um momento depois, voltou a mesma formiga, mas dessa vez seguida de uma longa fila de amigas, para que todas também pudessem participar do doce.

Assim age o bom seguidor de Cristo. Uma vez que tenha provado a doçura do Senhor e Sua eterna verdade, sente-se motivado a compartilhar o evangelho redentor. Faça como a formiga da experiência: comunique a outros – amigos, parentes e chegados – a grande descoberta que mudou sua vida.

Quando Jesus curou um homem endemoninhado, disse-lhe: “Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti” e o homem “foi anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito” (Lucas 8:39). Hoje o Senhor nos faz o mesmo pedido. Você é cristão e ama Jesus? Fale a outros sobre Ele.

Contudo, a missão de pregar não foi deixada ao acaso. A igreja é a agência criada por Jesus para espalhar ao mundo a mensagem de Seu amor. Idealizada para cumprir uma nobre missão, a igreja é uma comunidade de fé, amor e esperança. Chamada no Novo Testamento de “corpo de Cristo”, a igreja verdadeira segue os comandos da cabeça. Ela valoriza os ensinos de Jesus e obedece aos Seus mandamentos. Por isso, o apóstolo Paulo diz que a igreja do Deus vivo é “coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3:15). Acima de tudo, os membros dessa comunidade amam Jesus e partilham com os outros as boas-novas sobre Ele. São amigos e mensageiros da esperança. 

Anos atrás, minha esposa e eu voávamos de Tóquio a Taipei, capital de Taiwan. A jovem aeromoça que nos atendia falava um pouco de espanhol. Por essa razão, várias vezes foi até nós para praticar a nova língua que estava aprendendo. Finalmente, ficamos amigos.  
Antes de abandonar o avião, nossa amiga aeromoça, que também desceria em Taipei e morava ali, nos convidou para passear no dia seguinte pelos lugares mais importantes da cidade.

E assim, desde a manhã até o entardecer do dia seguinte, passamos horas encantadoras, acompanhados por nossa boa amiga não menos encantadora. Chegou a hora da despedida. Então a convidamos a ir ao nosso quarto de hotel, pois eu queria dar-lhe um de meus livros. Ali falamos de Jesus para ela, e de como Ele nos ama e morreu para nos dar vida eterna. Nossa amiga nos escutava com muito interesse. Quando a convidamos a aceitar o Senhor como seu Salvador pessoal, ela chorou de emoção. Ela e nós sentimos grande felicidade e paz. No coração dessa jovem oriental havia nascido nova esperança. Que privilégio nos dá Jesus de poder falar a outros sobre Seu amor redentor!

O que faremos

No dia 8 de outubro de 1871, o pregador Dwight L. Moody falou ao maior público que havia sido reunido na cidade de Chicago. Seu tema estava baseado na pergunta formulada por Pilatos: “Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22). Ao término de sua fervorosa pregação, Moody disse ao público: “Desejo que levem este texto bíblico no coração e meditem nele durante a semana. Quando voltarmos a nos reunir na próxima semana, poderemos decidir o que faremos com Jesus.”

Mas esse público nunca voltou a se reunir, porque horas depois houve um terrível incêndio que destruiu grande parte da cidade de Chicago. Anos mais tarde, recordando esse episódio, Moody confessou: “Nunca mais ousei propor uma semana para que as pessoas pensassem em sua salvação. Nunca mais voltei a ver aquela congregação. Muitas vezes pedi perdão a Deus por ter dito ao público naquela noite que esperasse uma semana.” Essa única oportunidade se perdeu para sempre.

Recordando essa experiência de Moody, não lhe proponho que demore uma semana ou uns dias para decidir o que você fará com Cristo. Talvez já tenha tomado essa sábia decisão. Nesse caso, parabéns! Mas, se ainda lhe falta saber o que fará com Jesus, eu o convido a tomar sua decisão hoje, agora (talvez nunca poderei dizer-lhe isso outra vez). Não espere sequer um dia.

Aquele que ama com lealdade a Jesus sempre se mostra disposto a praticar sua fé cristã. Conheça a vontade de Deus e procure cumpri-la em toda situação. Jesus necessita ter seguidores desse tipo. Seja um deles, e você viverá feliz com a bênção de Deus! Mas isso não é tudo.

A gloriosa história da suprema esperança ainda continua...

PARA RECORDAR:

 1.  Motivados pelo amor, os cristãos autênticos seguem o modelo de Cristo e procuram ter uma vida exemplar. A igreja é uma “nação santa”.

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

 2.  A igreja verdadeira valoriza os ensinos de Jesus e obedece aos Seus mandamentos.

“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).

 3.  A igreja tem a missão de testemunhar ao mundo a respeito do amor de Cristo. Nesse processo, Ele sempre está presente com Seus amigos.

 “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:19, 20).

PS.: Lembrando que esses temas são do livro AINDA EXISTE ESPERANÇA de Henrique Chaij

É isso amados, logo logo postarei o último tema desse livro! Espero que tenham gostado e principalmente adquirido algo de bom dessa preciosa obra...

Fiquem na PAZ!

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