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"E conhecereis a VERDADE, e a VERDADE vos libertará". (João 8:32)

Aqui você vai encontrar meu lado espiritual; palavras de Deus, conhecimento, sabedoria! Por isso, venha comigo! Vamos juntos aprender mais de Deus e conhecer um pouquinho de mim... (Day)

domingo, 11 de março de 2012

Tema 10 - Nascido para Morrer


Nascer para morrer! Essa é uma idéia estranha e contraditória dentro da lógica humana. O normal é nascer para viver, para desfrutar a vida, e em todo caso para alcançar depois a vida eterna. Mas Jesus constitui a exceção única em todo o Universo. Ele mesmo declarou que “não veio para ser servido, mas para servir, e dar Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45).

Esse propósito foi tão transcendente e comovedor na vida de Cristo que os quatro evangelhos dedicam mais de um terço de suas páginas para descrever a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor. Jesus não teve um interesse maior ou uma motivação mais profunda. Afinal, para isso Ele veio ao mundo. E para o cumprimento de tal finalidade concentrou todo Seu amor, pensando sempre na redenção da família humana.

O mundo devia ser salvo. A ovelha extraviada devia ser encontrada. A maldade devia ser vencida, e a morte derrotada. Um só Ser podia realizar essa tarefa suprema: Jesus, o Deus encarnado, o Messias prometido, que, “subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e [...] a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8).

Não existe palavra humana que possa explicar essa dimensão infinita de amor. Não há mente que o possa entender em sua plenitude. Nisso consiste o chamado “mistério da piedade” (1 Timóteo 3:16) ou, ainda no dizer de Paulo, o “maravilhoso e glorioso segredo” (Colossenses 1:27).


A coroa e a cruz

Depois da primeira multiplicação dos pães e dos peixes, os homens ficaram tão assombrados que disseram: “Este é, verdadeiramente, o Profeta que devia vir ao mundo.” E, como Jesus entendeu que “iam vir com o intuito de arrebatá-Lo para O proclamarem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte” (João 6:14, 15).

Mas o que recusou a coroa de rei teve uma coroa de espinhos na cruz. Depois do juízo mais vil que se conhece, Pilatos apresentou Jesus diante da multidão, e disse: “Eis o homem!” A resposta foi: “Crucifica-O! Crucifica-O!” Momentos mais tarde, Pilatos voltou a apresentar o inocente e disse: “Eis aqui o vosso rei!” E a resposta foi a mesma: “Crucifica-O!” (João 19:5, 6, 14, 15). A mente do povo estava fechada e o coração endurecido.

Finalmente, o covarde Pilatos, tendo lavado as mãos, disse: “Estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco.” Entretanto, mandou açoitar Jesus e O entregou para que O crucificassem (Mateus 27:24-26). Que baixeza a de Pilatos! Embora tenha lavado as mãos, ficou com a consciência manchada até o fim de seus dias.

Com total submissão, Jesus aceitou a sentença de morte. Ele seria crucificado e o criminoso Barrabás ficaria em liberdade. Jesus foi açoitado! Açoitado por Sua inocência! “Logo a seguir [...], tecendo uma coroa de espinhos, puseram-Lha na cabeça e, na mão direita, um caniço. [...] E, cuspindo nEle, tomaram o caniço e davam-Lhe com ele na cabeça” (Mateus 27:26-31). Da sala do julgamento, Jesus foi levado ao monte Calvário fora da cidade. Exausto como estava, não conseguindo carregar a cruz, foi ajudado por Simão Cireneu, que passava pelo lugar.

Às 9h da manhã, Jesus foi cruelmente cravado na cruz e levantado com não menos crueldade pelos mesmos soldados romanos. Cumpriram-se assim as palavras escritas pelo profeta Isaías, sete séculos antes: “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer [...].  

Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro [...]. Por juízo opressor foi arrebatado, e de Sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi Ele ferido” (Isaías 53:3, 7, 8).


Surpreendente contradição

 • O mesmo Senhor que havia modelado o homem com Suas mãos quando o criou, agora tinha as mãos cravadas na cruz.

 • O mesmo Jesus que havia caminhado tanto de povoado em povoado, e até sobre as ondas do mar, agora tinha os pés imóveis e sangrando sobre o madeiro.

 • O mesmo Senhor que criou o Universo infinito com o poder de Sua palavra, agora apenas podia balbuciar algumas frases da cruz.

• O mesmo Jesus que criou os oceanos, os mares e as fontes das águas, agora dizia “tenho sede”, e não teve quem Lhe desse sequer um copo de água.

• O mesmo Jesus que havia curado tantos doentes, agora não tinha ninguém a Seu lado que acalmasse Sua horrível dor na cruz.

• Quem deveria receber o melhor tratamento dos homens foi quem pior tratamento recebeu.

• Quem não mereceu sofrer foi quem mais sofreu.

• O maior inocente da história foi crucificado entre ladrões como o maior culpado.

O Criador da vida sofreu injustamente a morte. Mas Sua morte, longe de ser uma derrota, foi a expressão mais sublime da vitória do amor divino. Quem oferecia assim a vida por nós era nosso Deus e Redentor. Quem poderia nos amar tanto como Ele.

Seu amor inefável nos acompanha até hoje. O sangue que Ele verteu na cruz continua nos purificando e assegurando o perdão de nossos pecados. Quem aceita pela fé essa entrega redentora tem vida para sempre!


Palavras inesquecíveis

Enquanto era julgado, com engano e testemunhas falsas, Jesus guardou silêncio. Não Se defendeu, nem argumentou, nem pediu ajuda humana. Levou o silêncio e a dor até a cruz. Ali, em meio ao indescritível sofrimento, tampouco saiu de Seus lábios uma só expressão de condenação ou queixa contra Seus cruéis carrascos.

As poucas frases que Jesus pronunciou durante as horas de Sua crucifixão foram palavras de amor, entrega e perdão. Foram os sete “dizeres” ou expressões que hoje a cristandade recorda com veneração. Foram as últimas palavras de Cristo antes de expirar. Conservam profundo significado espiritual e despertam nobre inspiração.

Recordemos em ordem cronológica esses dizeres do Senhor:

1. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). A dor atroz que suportava não O impediu de expressar compaixão para com Seus carrascos. Pediu ao Pai que os perdoasse porque, em sua ignorância, não sabiam realmente o que estavam fazendo.

Aquele que havia perdoado generosamente os pecadores que desejavam a purificação de sua alma continuava ansiando – mesmo da cruz – que os maus fossem perdoados. Enquanto uns e outros zombavam de Jesus (Lucas 23:35-38), Ele pedia misericórdia para todos eles. Até hoje, de Seu trono, Jesus nos oferece amplo perdão, não importa quais sejam nossas faltas e transgressões. Sim, Ele lava nossas culpas com Seu amor perdoador!

O perdão faz parte da natureza de Deus e de Seu plano para a humanidade. Ele não é fácil, mas é necessário. “Existimos porque Deus nos deu vida através da criação, e, quando devíamos ter morrido [por causa do pecado], Ele nos deu nova vida por meio do perdão concedido com base na cruz de nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo”, escreve a Dra. Lourdes Morales-Gudmundsson. “O mandato do perdão é tão central para nossa fé que ignorá-lo é ignorar nossa própria salvação.”

O perdão é um ato de amor com base no próprio modo de agir de Deus. Por isso, deve ser oferecido até a quem não o merece. “O perdão humano é, por um lado, o ato de graça que não pede nada e abre o caminho para a cura, e, por outro lado, é aquele ato de graça que requer a transação da confissão e da mudança para que a promessa do perdão possa ser mantida.”  Receber o perdão de Jesus é receber o amor de Deus no coração e perdoar é expressar o amor de Jesus que está no coração. Para seu próprio bem-estar espiritual, emocional e físico, receba o perdão e perdoe!

2. “Em verdade te digo hoje: estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43, NRV). Jesus fez essa promessa ao ladrão arrependido que estava padecendo sua própria crucifixão. Essa promessa é maravilhosa. Não importa quão pecadores somos, Jesus tem uma promessa para nós. Não importa onde estamos, a salvação pode nos alcançar. Mesmo que tenhamos uma vida marcada por erros, se nos arrependermos e pedirmos a salvação a Jesus, Ele nos dará a certeza de vida eterna no paraíso celestial. Como é alentador saber que no reino de Deus há lugar para todo pecador arrependido e perdoado, incluindo você e eu!

Com base nessa promessa de Jesus, muitos leitores acham que a pessoa que morre vai para o Céu imediatamente. Mas não é isso que a Bíblia ensina. Note que essa segunda frase de Jesus foi a resposta ao pedido do ladrão: “Lembra-te de mim quando vieres no Teu reino.” O Senhor lhe assegurou que lhe daria um lugar no Seu reino eterno quando viesse para estabelecê-lo. Ele não disse ao ladrão que naquele mesmo dia estaria no paraíso. Nem o ladrão lhe havia pedido isso. Seu pedido foi: “Lembra-Te de mim quando vieres no Teu reino” (Lucas 23:42). E o Senhor lhe respondeu: “Te digo hoje: estarás [não hoje estarás] comigo no paraíso” (v. 43).

Uma evidência de que Jesus não estava dizendo que o ladrão arrependido iria naquele dia para o Céu junto com Ele é que nem mesmo o próprio Cristo ascendeu naquele dia ao Céu. Por isso, no domingo da ressurreição, Jesus disse a Maria: “Não Me detenhas; porque ainda não subi para Meu Pai” (João 20:17). Jesus ascendeu ao Céu 40 dias depois (Atos 1:1-3, 9). Assim, o ladrão não foi ao Céu ou ao paraíso imediatamente depois de sua morte, por mais que Jesus tivesse perdoado seus pecados. Em nenhum caso a morte é seguida por alguma forma de vida, seja “reencarnação”, “imortalidade da alma” ou “espírito incorpóreo”.

Parte da confusão surge porque a maioria das traduções traz uma vírgula (ou dois pontos) antes da palavra “hoje” e, assim, se sugere que o ladrão entrou no paraíso naquele mesmo dia. Porém, essa pontuação é determinada pelo ponto de vista teológico do tradutor, uma vez que não havia pontuação no texto original grego. A pontuação que vemos na Bíblia hoje se tornou comum apenas por volta do 9º século d.C.

Como esse assunto é importante para nossa compressão do destino das pessoas, vale a pena mencionar um detalhe técnico aqui. Os estudiosos discutem se o advérbio “hoje” (grego sémeron) estaria ligado ao verbo que o sucede (“estar”) ou ao verbo que o antecede (“dizer”).
Embora as traduções geralmente optem pela primeira alternativa (“te digo, hoje estarás comigo no paraíso”), existem algumas traduções que preferem a segunda opção (“te digo hoje, estarás comigo no paraíso”), como é o caso da versão em espanhol Nueva Reina-Valera. Já a Tradução Ecumênica da Bíblia em português preferiu manter a ambigüidade do texto original grego: “Em verdade Eu te digo, hoje, estarás comigo no paraíso”.

Em um detalhado estudo das ocorrências do advérbio sémeron nos textos gregos do Antigo Testamento (a Septuaginta) e do Novo Testamento, o professor Rodrigo Silva mostra que “na maioria absoluta dos casos” em que existe ambigüidade semelhante a essa de Lucas 23:43, “a ligação de sémeron com o primeiro verbo demonstrou-se a mais natural”. Isso significa que a melhor tradução desse verso seria “te digo hoje, estarás” ou “te digo hoje: estarás”, e não “te digo, hoje estarás”.3 O uso da palavra “hoje” nessa declaração é a maneira hebraica de enfatizar a importância do que está sendo dito.4 Portanto, a promessa de Jesus ao “bom ladrão” está de acordo com o restante do ensino bíblico de que a pessoa que morre continua inconsciente, no pó da terra, até ser ressuscitada por ocasião da volta de Jesus.

3.  “Mulher, eis aí teu filho”.  Jesus disse isso a Sua mãe Maria, referindo-Se  ao  discípulo  João.  E a este disse: “Eis aí tua mãe”, referindo a Maria (João 19:26, 27). Em meio à dor terrível que experimentou, Jesus olhou com ternura para Sua mãe viúva que estava ao pé da cruz. Proveu a ela ajuda e amparo ao dizer-lhe que João cuidaria dela. E ao discípulo confiou o alto privilégio de ser o protetor de Maria.

Ao agir dessa forma, Jesus mostrou um amor afetuoso para com Sua mãe e o desejo de honrá-la enquanto ela vivesse. Foi um admirável exemplo de amor filial, que inspiraria milhões de filhos ao longo dos séculos. Diz o mandamento: “Honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20:12). Jesus cumpriu esse preceito divino, e nos convida hoje a honrar nossos pais mediante nosso amor e cuidado. Se todas as famílias tivessem filhos com esse coração, a vida seria muito melhor!

O carinho de Jesus por Sua mãe não significa que ela deve ser considerada uma intercessora no Céu, como alguns defendem. Maria estava ao lado de seu Filho naquele momento de dor, mas quem morreu na cruz para salvar a humanidade e subiu ao Céu para interceder foi Ele. Jesus é o único meio de salvação. Nenhum seguidor de Jesus do 1º século via Maria como intercessora. Por esse motivo, o apóstolo Pedro, discursando às autoridades de Israel num momento de crise e perigo para a igreja cristã, disse: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

4.  “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Mateus 27:46). Nesse momento, Jesus Se sentiu sozinho. Sentiu sobre Si o pecado de toda a humanidade. Ele havia Se tornado homem por amor a nós e, em Sua condição desvalida, exclamou essas palavras. Foi assim que Se identificou conosco e morreu por nós.

Mas a angústia de Se sentir separado do Pai foi seguida pela segurança da presença divina. Poucos momentos mais, e ficaria selada para sempre a salvação que o Filho de Deus veio trazer ao mundo. Quando a angústia e a solidão entristecerem você, recorde que Cristo as venceu suplicando o auxílio do Pai. Essa mesma ajuda está à sua disposição nas horas mais escuras e dolorosas da vida.

5. “Tenho sede!” (João 19:28). Enquanto Jesus continuava derramando Seu sangue na cruz, Seu corpo ia ficando dramaticamente desidratado. Ele precisava com urgência de um copo de água. Mas, em vez disso, aproximaram de Sua boca uma esponja ensopada de vinagre. Não houve ninguém que umedecesse com água os lábios do Salvador!

Você se sente às vezes desprezado e lhe custa suportar semelhante maldade? Nosso Senhor, que sofreu um desprezo infinitamente mais amargo, pode ajudá-lo a vencer com coragem esse estado de dor.

6.  “Está consumado!” (João 19:30). Depois do vinagre que não bebeu, Jesus disse essas  palavras.  Então inclinou a cabeça. Com apenas duas palavras, o Senhor indicou que Sua missão redentora estava cumprida! Esse era o grito de um vencedor, não de um derrotado. Jesus tinha vindo à Terra para morrer no lugar do pecador e para presentear-nos com Sua vida. Seu plano não falhou. Custou-Lhe a mais intensa dor, o desprezo mais cruel, a traição mais vil, mas Elesuportou tudo por amor a nós.

Em grego, a frase “está consumado” é apenas uma palavra: tetelestai. Ela vem do verbo teleo, que significa “terminar”, “completar”, “realizar”. Essa palavra era usada para indicar a conclusão bem-sucedida de um negócio, um evento, uma tarefa, uma missão. Ao usar a palavra  tetelestai, Jesus estava dizendo que Sua missão no planeta chegara ao fim de maneira bem-sucedida e perfeita. Sua vida não tinha sido um fracasso, como a cruz poderia sugerir, mas um sucesso. Essa vitória é oferecida a você, que também pode ser um vencedor!

7.  “Pai, nas Tuas mãos entrego Meu espírito” (Lucas 23:46). Quando Seu sacrifício foi consumado, Jesus exclamou essa frase, e em seguida expirou. Eram 3h da tarde quando Cristo pronunciou essas últimas palavras da cruz. O peso do pecado da raça caída quebrantou Seu coração e precipitou Sua morte, de maneira que, quando os soldados intentaram quebrar-Lhe as pernas para apressar Sua morte, descobriram que Ele já não tinha vida. Então, um soldado Lhe abriu o lado com uma lança, e dali saiu sangue com água (João 19:31-34).                    

Nessa hora final se cumpriam as palavras de João Batista, que havia dito sobre Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). A partir de então, já não tinha mais sentido continuar sacrificando cordeiros para o perdão do pecador, pois eles eram símbolos do verdadeiro Cordeiro que acabava de oferecer Sua vida. O símbolo cessava ao ter-se encontrado com a realidade prefigurada.

Desde o meio-dia houve trevas na Terra. Em seguida, “a terra tremeu, e as rochas se partiram”. Então, o oficial romano e os soldados, impressionados pela escuridão e o terremoto, disseram com temor: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus!” (Mateus 27:45, 51, 54, NVI).

Quanta agressão e violência, quanta cegueira e perversidade contra o Filho de Deus, nosso Mestre e Salvador! Mas isso foi no passado. E hoje? Como estamos? Não merece Jesus nosso afeto e lealdade? Não merece Ele nossa eterna gratidão e aceitação de Seu sacrifício de amor


O sangue salvador

Jesus não morreu de morte natural nem por alguma estranha enfermidade. Ele morreu derramando Seu sangue na cruz, oferecendo a essência da vida, presente no sangue. Daí a religião cristã ser única. É a religião do sangue que dá nova vida. É a transfusão espiritual da vida de Deus no coração do cristão.

Talvez impressione e espante essa idéia do sangue. Mas o Senhor quer que o derramamento de Seu sangue por amor produza efetivamente uma impressão tão forte em nossa vida que terminemos amando-O ao compreender que Ele sangrou para nos dar vida eterna. Assim se expressou o discípulo Pedro: “fostes resgatados [...] pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1:18, 19). E João destaca o mesmo conceito, ao dizer que o sangue de Jesus “nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7).

Não falta quem se pergunte: “Por que Jesus teve que morrer na cruz? Não teria bastado nos ensinar um elevado código moral, para viver com integridade e correção?” Certamente não! O que o homem pecador necessitava não era apenas uma melhora moral, mas uma vida nova, engendrada por Deus por meio da oferta de Cristo. A verdadeira necessidade humana – de ontem, de hoje e de sempre – não é a de um código superior, mas a vida de Cristo implantada no coração. Precisamos da vida que Ele nos deu quando a entregou na cruz.

Qualquer tentativa humanista ou moralista de mudar o ser humano sempre será um esforço limitado e falido. Somente uma dependência do poder divino, com a aceitação da morte redentora de Cristo, pode assegurar vida eterna para “todo o que nEle crê” (João 3:16). Você já aceitou pela fé o sacrifício de Cristo para a redenção de sua vida? Não poderia ter tomado decisão melhor! Conserve no coração essa decisão pelo resto dos seus dias.


Um sacrifício de amor

Marcelo tinha oito anos de idade. A partir de certo dia, começou a chegar à sua casa com vários objetos que tinha roubado na escola. Mais de uma vez, a avó que o criava falou com ele e o repreendeu entre lágrimas. Mas o garoto continuava com esse péssimo costume. Até que um dia sua avó lhe disse que queimaria a mão dele se voltasse a roubar, mas logo o menino voltou a fazer o mesmo.

A avó devia cumprir sua palavra. Tomou então uma longa agulha de tecer e a esquentou até que ficasse vermelha. Depois prendeu Marcelo entre seus joelhos e mandou que olhasse atentamente o que ela ia fazer. Ela traspassou a própria mão! O menino sentiu cheiro de carne queimada. Viu a mão de sua vovó perfurada e compreendeu que dessa forma ela expressava sua grande dor pelo mau comportamento dele.

Desde esse dia, quando Marcelinho sentia a tentação de roubar, lembrava-se do sacrifício da avó e continuava sendo honrado. Uma vez Jesus sofreu por nós na cruz. Suas mãos foram perfuradas, e Ele sofreu terrível dor. Quanto mais recordarmos esse sacrifício de amor, mais força teremos para viver com justiça e retidão. Sim, lembremos o que Cristo fez por nós na cruz e o que continua fazendo até hoje por nossa redenção. O que mais poderíamos pedir dEle? Mas isso não é tudo.

A inesgotável história do amor divino ainda continua...

PARA RECORDAR:

 1. Jesus veio ao mundo parar morrer no lugar do ser humano pecador.

     “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Marcos 10:45).

 2.  O sacrifício de amor que Cristo ofereceu na cruz do Calvário é o único meio de salvação da humanidade.

     “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).

 3.  A salvação é efetuada com base na graça de Deus, e não nas realizações humanas.

     “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8, 9).


PS.: Lembrando que esses temas são do livro AINDA EXISTE ESPERANÇA de Henrique Chaij

É isso amados, logo logo postarei o próximo tema! Aguardem...
Fiquem na PAZ!


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