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quarta-feira, 4 de abril de 2012

O Senhor é meu Pastor e Nada me faltará...


Certa vez fizeram um concurso de declamação do Salmo 23, e muitos foram os candidatos, vieram até atores e poetas, e cada um declamava o Salmo 23 com a voz impostada, com uma voz bonita, faziam gestos e o povo aplaudia entusiasmado; por fim veio um velhinho, de cabelos brancos, o rosto bem enrugado, e falou o Salmo 23. Quando ele terminou de falar, ninguém aplaudiu, houve um silêncio muito grande e todos estavam chorando.

A grande diferença era que aqueles atores conheciam o Salmo 23, mas aquele velhinho conhecia o Pastor do Salmo 23. A nossa fé não é uma religião, não é um sistema, a nossa fé é um relacionamento com Deus; não temos uma série de preceitos para seguirmos; a fé cristã não é um amontoado de preceitos, mas é uma pessoa viva, Jesus. É conhecê-lo, é ter relacionamento com Ele, é ter a vida dele em nossa própria vida.
Leiamos agora o Salmo 23:

“O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.

Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.”

Certa vez, uma criancinha ao ouvir a expressão: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, mais do que depressa disse: “O Senhor é o meu pastor e isto é tudo o que eu quero”. Sábia criança! Se há algo de que todos nós necessitamos é carinho, afeto, amor e cuidado, e não há nada melhor nesta vida do que saber que há um Pastor que verdadeiramente nos ama e que não permite que nada nos falte. O nosso coração bate num compasso de alegria e de muita paz.

 “O Senhor é o meu pastor; e nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes.” (Verso 1 e 2.) Se o Senhor é o meu pastor, a primeira coisa que não irá me faltar é descanso. Ele diz: “Me faz repousar em verdes pastos.” Descanso. Nós vivemos dias em que todos precisam desse descanso. No nosso relacionamento com Deus, se pudéssemos fazer alguns degraus, o primeiro degrau seria descanso.

Nós podemos ter o Senhor como nosso Pastor quando assumimos essa bênção maravilhosa que Ele nos outorga (concede), que é a de ser o nosso descanso. “Deitar-me faz em verdes pastos”; não em um deserto, não em um lugar cheio de areia, mas em pastos verdes. Uma das figuras nas Escrituras que profundamente demonstra o cuidado de Deus com os seus filhos é a de que Ele é o Pastor, e como ovelhas experimentamos a vida abundante garantida por Ele.

Deus nos vê como ovelhas. Ele nos diz que somos ovelhas do seu pasto, e não existe nenhum outro animal que possa representar aquele que tem a vida de Deus, aquele que nasceu de novo, a não ser a figura de uma ovelha. O próprio Senhor Jesus, o Deus encarnado, foi apresentado aos homens como uma ovelha, quando foi dito: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1.29 partefinal.) Nós somos ovelhas e fazemos parte de um rebanho, somos o rebanho do Senhor.

Será que quando você diz que o Senhor é o seu Pastor e nada vai lhe faltar, você tem noção da riqueza dessa verdade? O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará. Não me faltará o descanso: “Deitar me faz”. Todas as vezes que nós não descansamos é pelo fato de não contemplarmos o repouso que o Senhor tem preparado para todos nós. Muitas vezes ficamos tão afoitos, correndo de um lado para o outro, e não descansamos naquele que é o nosso refúgio. Nosso Deus, como diz a Palavra, é um Deus que trabalha para aqueles que nele esperam. Nosso trabalho é descansar no trabalho de Deus.

Ele é o nosso Pastor e nada nos faltará naquilo que concerne ao descanso. Esse descanso não é apenas o descanso físico, não é apenas o descanso que uma noite de sono reparador pode proporcionar, mas aquele descanso na alma.

Uma das passagens mais lindas que temos na Bíblia é o momento da celebração da Ceia, quando Jesus dividia com os discípulos o pão e o vinho, símbolos do seu próprio corpo, e João, um dos seus discípulos, reclinou a cabeça no peito de Jesus. Tente imaginar essa cena: João descansando no ombro do Pastor. João descansou no Senhor. Hoje não temos Jesus fisicamente ao nosso lado, mas podemos sentir o descanso que somente Ele pode nos proporcionar. “Deitar-me faz em verdes pastos.”

Quando obtemos esse conhecimento, não somos destruídos. Passamos a viver, a desfrutar de tudo aquilo que o Senhor, o nosso Pastor, reservou para nós, ovelhas suas. Deixamos a correria desenfreada de lado. Entendemos que pela graça, Deus nos concede uma mesa farta, não precisamos industrializar nada. 

Somente Ele nos oferece o verdadeiro descanso. O Senhor é o meu Pastor, então não me faltará refrigério.
O Senhor é o meu Pastor, portanto não me faltará a restauração. Refrigera a minha alma. Restaura a minha alma. Isso é parte da obra tremenda que Deus faz no mais profundo do nosso ser, restaurando, colocando o nosso mundo interior, que muitas vezes está em desordem, de acordo com a perspectiva dele, da sua Palavra. Sabemos o quanto é bom o refrigério naqueles momentos de pressão, de dor, de angústia, de medo... Então se aproprie do refrigério que vem do trono do Pai. “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”, não recite como um poeta, mas procure viver esta realidade, procure encarnar esta palavra.

Nas circunstâncias que parecem ser as mais difíceis, no momento quando você conhece o Pastor e o vê não como um ser afastado, distante, mas alguém com quem você pode ter comunhão, nada realmente lhe falta.

Eu me lembro de um dia em que esse texto me marcou muito. Eu fui chamado para fazer uma visita no Hospital Mário Pena, em Belo Horizonte. Fui visitar um irmão para levar uma palavra de conforto, de oração, queríamos estar ali, juntos; mas qual não foi a minha surpresa quando ali cheguei, sobre a cama havia um corpo que era apenas pele e osso, mas a coisa mais difícil para mim foi ver a face daquele irmão, havia um tumor enorme na sua cabeça, aquele tumor estava aberto, uma ferida exposta, e dentro do tumor havia vermes brancos, os quais eram retirados com uma pinça pela enfermeira. Ali estava aquele irmão, o seu corpo estava morrendo, mas havia um brilho em seus olhos. Eu comecei a ler para ele o Salmo 23, e ele, comigo, começou a ler também: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos; [...] refrigera-me a alma [...]” Naquela situação de dor, naquele momento ali, o que sustentava aquela vida para que o desespero não tomasse conta, era exatamente a certeza que aquele irmão possuía, de que somos apenas forasteiros e peregrinos, e que durante a nossa peregrinação, podemos ter a certeza da companhia do Senhor, da sua presença, da sua realidade.

Não somos permanentes aqui. Havia como que um refrigério naquela vida. Os outros companheiros de quarto, que não conheciam a Jesus, que não tinham esse relacionamento com Deus, como Pastor, como pessoa viva, estavam ali em agonia tremenda. A dor daquele moço não foi suficiente para tirar a paz e a certeza da salvação que ele tinha. E essa paz e a certeza só podem ser sentidas por aqueles que disseram “sim” a Jesus, Senhor e Salvador de nossas vidas.

Interessante que eu fui para levar uma palavra de conforto, mas a pessoa que saiu mais confortada de lá fui eu.

Créditos: Pr. Márcio Valadão

 Vejam o vídeo! A Paz esteja com vocês...

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