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"E conhecereis a VERDADE, e a VERDADE vos libertará". (João 8:32)

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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Tema 08 - A Fonte da Felicidade



O jovem norte-americano Dennis Plummer queria conhecer melhor a população de seu país mediante o contato direto com as pessoas e por meio das histórias que lhe contassem. Desse modo, Dennis, recém-graduado em psicologia, começou a percorrer a pé o território dos Estados Unidos.

No fim de seu primeiro ano de caminhada, em 1988, Dennis havia entrevistado todo tipo de pessoas: empresários, operários, empregados, camponeses, marinheiros e inclusive narcotraficantes e prostitutas. Tinha ido a várias cidades, as maiores e as menores de seu país. Depois disso, ele escreveu este comentário: “O que eu percebia nas pessoas era uma espécie de questionamento sobre o sentido da própria vida. O homicida nº 1 dos Estados Unidos é o tédio. De diferentes maneiras, as pessoas estão buscando um significado para a vida.”

O que descobriu Dennis Plummer em sua pesquisa não é por acaso o que também sentem e padecem as pessoas de outros lugares? Já nos dias de Cristo, a humanidade sofria de tédio e de vazio existencial. A maioria ignorava sua razão de viver. As pessoas viviam ao seu modo, sem saber para quê. A experiência de viver era mais tediosa que prazerosa. As pessoas tinham fome de bem-estar e felicidade. Necessitavam descobrir um novo rumo e uma nova esperança para sua vida. Entre ontem e hoje existe grande diferença?

A busca do coração

Não importa onde nos encontremos, sempre veremos pessoas sem alegria e satisfação. Pessoas que desejam sentir-se melhor, com anseios satisfeitos, sonhos alcançados, plenitude espiritual; pessoas com sede de felicidade, que somente o Senhor pode atender.
Jesus tem o maior interesse de suprir nossas carências e remediar nossas tristezas. Ele deseja que nos sintamos bem com nós mesmos, e que tenhamos uma canção de alegria no coração. Ele declara: “que vossa alegria seja completa” (João 16:24). Além disso, nos ajuda a alcançá-la.

O Mestre vivia rodeado de pessoas, e todas recebiam alguma bênção. O abatido recebia ânimo, o triste voltava contente para casa, o doente recuperava a saúde, o entediado ficava entusiasmado e o angustiado encontrava esperança. As crianças sorriam e suas mães se emocionavam de alegria.

Tão profundo era o anseio de Jesus de ver as pessoas felizes que começou o Sermão do Monte apresentando as célebres bem-aventuranças. Não começou falando de religião ou doutrina, tampouco apontando a hipocrisia de Seus inimigos. Compreendendo a real necessidade do numeroso público ali reunido, começou apresentando a transcendente fórmula da felicidade humana.

A fórmula mais eficaz

Conforme uma parábola moderna, vários cientistas de renome se propuseram a realizar um plano insólito. Preocupados com o desânimo e a tristeza da população depois da guerra, recorreram ao computador mais avançado para descobrir um modo de tornar as pessoas um pouco mais felizes.

Esse supercomputador poderia oferecer a resposta adequada. Desse modo, o carregaram com todos os dados relativos ao problema que desejavam resolver. Depois, com ansiosa expectativa, teclaram a pergunta: “De que maneira as pessoas podem ser mais felizes?” E, após um prolongado silêncio, apareceu na tela a surpreendente resposta: “Seguindo as bem-aventuranças de Jesus!”

Não foi correta a resposta que deu o computador? A fórmula da felicidade apresentada por Jesus continua sendo a mais adequada e eficaz. O que diz essa antiga fórmula das bem-aventuranças? Seu conteúdo é paradoxal, aparentemente contrário à razão. Mas ali estão a sabedoria e a profundidade desse ensinamento imortal.

O Mestre começou dizendo: “Bem-aventurados os pobres de espírito”. Ou seja, os que reconhecem humildemente sua necessidade espiritual, porque assim se aproximarão de Deus, que os encherá de bênçãos. Logo continuou: “Bem-aventurados os que choram”. Outra vez, vemos a nota contraditória. Como alguém pode ser feliz enquanto estiver chorando? Não se trata do que chora por alguma dor física, mas do que tem dor na alma, que se dissipa com o bálsamo do Senhor. E esse bálsamo deixa finalmente melhor o espírito do que antes de ter a dor.

No restante das bem-aventuranças aparecem os “mansos”, os “que têm fome e sede de justiça”, os “misericordiosos”, os “puros de coração”, os “pacificadores” e os que sofrem injustamente por causa do tratamento que recebem do próximo (Mateus 5:3-11). Todos eles são bem-aventurados ou felizes, porque praticam a bondade, agem com justiça, têm amor fraternal, vivem com pureza, amam a paz e são abençoados quando a maldade alheia é manifestada contra eles.

Dialoguemos com o Mestre:

 – Senhor, que significado têm esses princípios de vida íntegra e piedosa?

 – Os princípios das bem-aventuranças – nos responde o Mestre – chegam à profundidade do ser e apontam o caminho da redenção. Os que cumprem esses princípios estarão no “reino dos Céus”, “herdarão a Terra” e “verão a Deus”. Nisso consiste a maior felicidade: não apenas em passar bem os poucos anos da vida terrena, mas em ter a certeza da vida eterna.

– Mas acaso, Senhor, não há felicidade também no bem-estar e nas conquistas pessoais desta vida?

– Sim, essas são alegrias e satisfações que Deus outorga a Seus filhos. Mas, para que sejam profundas e duradouras, devem estar fundamentadas nos princípios transcendentes do amor a Deus e ao próximo.    
    
Do contrário, cedo ou tarde, essas “alegrias” se desvanecerão e deixarão vazio o coração. A mera alegria humana é incompleta e fugaz. Por outro lado, a felicidade que procede de Deus é estável e dura tanto quanto aquele a quem redime.

Atitudes da felicidade

Com Seu ensinamento, Sua companhia e Sua ajuda constante, Jesus alegra o coração. Inclusive, semeia em nossa mente as atitudes mais corretas para termos alegria de viver. Só um Mestre como Ele poderia nos dar tão grande bênção.

Citemos algumas dessas atitudes que contribuem para nossa felicidade:

1. Entusiasmo. Ou seja, um espírito resoluto e animoso nas tarefas cotidianas e mesmo em face das dificuldades; a mente positiva que não teme os desafios e o otimismo que sempre nutre a esperança. O entusiasmo é a vitalidade emocional que previne o desalento; é a qualidade da alma que enriquece a força de vontade. É o domínio da alegria sobre a tristeza.

2.  Calma interior. Quando existe angústia, desassossego ou nervosismo, não pode haver alegria. E, quando a ira e o rancor dominam, tampouco pode se desenvolver o hábito de ser feliz. Mas, quando a vontade serena o espírito, a calma retém a alegria do coração. Isso é possível com a ajuda diária de Deus.

3. Espírito de serviço. A atitude de serviço estimula a alegria de viver. Servir é compartilhar e ajudar; é amar e conviver fraternalmente com o próximo. É fazer algo – grande ou pequeno – para alegrar alguém, o que alegra a própria pessoa. Mexa as mãos, os lábios, a alma para servir por amor, e você será uma pessoa feliz.

4. Maturidade emocional. Essa é outra importante atitude que promove a alegria do coração. A maturidade emocional nos torna compreensivos, flexíveis e bondosos com os demais. Leva-nos a esquecer a calúnia recebida, o gesto amargo do próximo, ou a intenção mesquinha do adversário. A verdadeira maturidade nos faz felizes, porque não se detém em futilidades, nem sofre pelas pequenas inconveniências da vida. Guie-se pelo exemplo de Jesus, que buscava sempre o bem dos demais.

5. Harmonia familiar. Que fator vital de felicidade! Os pais são felizes somente quando constroem e mantêm a harmonia de seu lar. E os filhos aprendem a alegria de viver quando vêem seus pais felizes. Isso é fundamental nesta época de desagregação familiar. Embora teoricamente todo lar seja um lugar de amor e carinho, vemos muita violência doméstica. No Reino Unido, por exemplo, a violência doméstica é o segundo tipo de crime mais comum, respondendo por cerca de 25% dos incidentes violentos reportados à polícia. A violência familiar, sem dúvida, tem um impacto negativo nas crianças. Estudos mostram que a violência conjugal predomina nos ambientes “com potencial para causar problemas de agressividade e transgressão em crianças” e que “comportamentos agressivos em crianças tendem a manter-se ao longo do tempo e de forma cada vez mais acentuada”.

Além disso, os divórcios estão se multiplicando em várias partes do mundo, incluindo os países da América Latina. Em 2007, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram realizados 916.006 casamentos no Brasil, mas o número de divórcios chegou a 231.329, ou seja, para cada quatro casamentos foi registrada uma dissolução. A taxa de divórcios no país cresceu 200% em pouco mais de 20 anos (1984-2007). O interessante é que um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as novelas da maior rede de TV do Brasil, com suas críticas aos valores tradicionais, e um aumento no número de divórcios no país nas últimas décadas.  Sem julgar os motivos de ninguém, podemos dizer que o sonho de Deus para as famílias não está sendo levado a sério por muita gente. Veja a porcentagem de novos casamentos que terminam em divórcio em alguns países:

País
Divórcios (% de casamentos)
Suécia
54,9
Finlândia
51,2
Luxemburgo
47,4
Austrália
46
Estados Unidos
45,8
Dinamarca
44,5
Bélgica
44
Áustria
43,4
Rússia
43,3
Reino Unido
42,6
Noruega
40,4
França
38,3
Holanda
38,3
Hungria
37,5
Canadá
37
Portugal
26,2

Mantemos dentro de nosso lar um clima de harmonia, cordialidade e amor, para tornar felizes todos os membros da família? O Senhor alegra nossos lares quando Lhe pedimos ajuda e bênçãos. Eleve hoje uma oração em favor de sua família. Faça isso todos os dias. Deus o recompensará.

6. Fé sincera em Deus. O Senhor nos faz felizes quando confiamos nEle; quando procuramos Sua amizade e falamos com Ele; quando Sua morada em nosso coração nos leva a viver com retidão. Dizem as Escrituras: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor” (Jeremias 17:7).

A euforia de crer

Das seis atitudes que acabamos de citar para o alcance da felicidade, a última delas merece consideração adicional. Refiro-me à fé ou confiança em Deus, mediante a qual o Senhor dissipa as sombras do coração e nos outorga genuíno contentamento.

Um avô havia levado ao circo vários de seus netinhos. A idéia era que todos eles passassem um momento alegre e divertido. Contudo, o neto mais novo se assustou com um dos números do circo, e se pôs a chorar. Então, o avô, para tranqüilizar o pequenino, disse-lhe: “Trouxe você aqui para que se divirta. Pare de chorar!” Mas o menino continuou chorando.

Assim como o circo foi incapaz de fazer rir o menino de pouca idade, muitos outros recursos utilizados para alegrar os adultos só produzem um prazer exterior e momentâneo. Mas o que o circo da vida mundana não pode dar, a fé que nos une ao Senhor nos dá em abundância. Junto de Jesus tudo é muito melhor. Caso seja algo prazeroso, o desfrutamos muito mais; se é alguma adversidade ou momento amargo, tudo se torna mais suportável. A fé nos capacita a corrigir o mal, aumentar o que é bom e desfrutar o que é melhor.

Acima de tudo, o apóstolo Paulo nos assegura que a salvação se recebe “mediante a fé” em Jesus (Romanos 3:25). A fé não é o fundamento da salvação, mas o meio ou instrumento pelo qual nos apropriamos de Cristo e Sua justiça; é a mão vazia que se estende e recebe a justiça ao aceitar a Cristo.

A fé não só nos capacita a receber a salvação, mas também as demais bênçãos que Deus nos prometeu. Muitos, “por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros” (Hebreus 11:33, 34).

Como podemos desenvolver a fé? Estudando a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17, ARC).  
E também nos aproximando de Jesus, definido pelo autor de Hebreus (12:2) como “o Autor e Consumador da fé”.

Mas isso é apenas uma parte do todo. A história continua...


PARA RECORDAR:

  1.  Para ser feliz e pertencer ao reino de Deus, a pessoa precisa praticar os ensinos de Jesus.

     “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus” (Mateus 7:21).

 2.  O conhecimento experimental de Deus e de Jesus significa vida eterna.

     “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3).

 3.  A fé é o método de nos relacionarmos com Deus. Ela nos habilita a receber a salvação oferecida por Jesus, além de outras bênçãos.

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam” (Hebreus 11:6).


PS.: Lembrando que esses temas são do livro AINDA EXISTE ESPERANÇA de Henrique Chaij distribuído pela NOVOTEMPO

É isso amados, logo logo postarei o próximo tema! Aguardem...
Fiquem na PAZ! 

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