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"E conhecereis a VERDADE, e a VERDADE vos libertará". (João 8:32)

Aqui você vai encontrar meu lado espiritual; palavras de Deus, conhecimento, sabedoria! Por isso, venha comigo! Vamos juntos aprender mais de Deus e conhecer um pouquinho de mim... (Day)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Tema 06 - Valores Eternos


Se Jesus nos comove com Suas ternas parábolas, também nos instrui com Suas aulas magistrais. Recordemos algumas delas, nas quais o Mestre destaca os valores superiores da vida e os grandes princípios que devem reger nosso comportamento.
A grandeza de espírito

Os discípulos estavam discutindo entre si sobre qual deles seria o maior, o mais importante, o mais respeitado. Então Jesus os chamou e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Marcos 9:35). Porém, os discípulos João e Tiago pareceram não entender esse ensinamento. Por isso, pouco depois, ajudados por sua mãe, se dirigiram ao Mestre para Lhe pedir que em Seu reino os colocasse um à Sua direita e o outro à Sua esquerda. Queriam ser os primeiros! Ainda não haviam aprendido que, no reino espiritual de Cristo, o que mais tem valor é o que serve com maior dedicação, e não necessariamente o que tem o cargo mais elevado (Marcos 10:35-45; Mateus 20:20-28).

Quanto nos agradam o poder, a importância pessoal e o lugar de maior destaque para obter o reconhecimento dos demais! Mas, à vista do Altíssimo, isso é indignidade e egoísmo, próprio de seres inferiores. Na concepção divina, a ordem máxima é servir por amor, é dar pelo bem alheio, não importa a posição que ocupemos. Isso é o que o Mestre ensina, e o que Deus abençoa. Essa é uma valiosa verdade que assegura a alegria de viver.

A verdadeira generosidade

Certo dia, Jesus parou para observar como as pessoas davam suas ofertas no templo. Entre os ricos que entregavam vultosas quantias, “uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor”. Diante disso, o Mestre fez o seguinte comentário: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver” (Marcos 12:41-44, NVI).

Para Deus, o que damos não vale tanto pela quantidade, mas pelo espírito com que o fazemos. Podemos dar do que nos sobra, para adulação de nosso ego, para tranqüilizar nossa consciência, ou para receber elogio do próximo. Mas esse hábito tão comum, ainda que possa ser aprovado pela sociedade, é reprovado por Deus, que valoriza apenas os motivos nobres de nossas ações.

Quando você der algo, faça-o com amor, não como quem dá a moeda que lhe pesa no bolso. Mesmo que dê pouco, talvez bem pouco, se realmente der com desprendimento, esse gesto terá a recompensa do Senhor. Nisso consiste a verdadeira generosidade do coração. Se tivéssemos a abnegação da viúva de antigamente, quão diferente seria o mundo!

Amor sem fronteiras

Como resposta à pergunta maliciosa que havia formulado um doutor da lei, o Mestre contou uma parábola. Começou dizendo que, no caminho entre Jerusalém e Jericó, um homem “veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto”.

Depois disso, um sacerdote passou pelo lugar e, ao ver o homem naquela condição, se fez de distraído e continuou seu caminho. Mais tarde, passou por ali um levita (religioso dedicado ao serviço do templo) e fez o mesmo. Em terceiro lugar, passou um samaritano. E ele, tocado pela necessidade do homem semimorto, o curou e tratou de suas feridas. Além disso, o levou a uma pousada próxima e permaneceu ao seu lado até o dia seguinte. Também pagou a conta e prometeu pagar qualquer outro gasto que produzisse o desventurado.

No fim do Seu relato, Jesus perguntou ao doutor da lei qual dos três viajantes considerou que o ferido era seu próximo. O doutor respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele.” Então, Jesus lhe disse: “Vai e procede tu de igual modo” (Lucas 10:25-37). O ensinamento era claro: o “doutor”, tão entendido em doutrina e teologia, ainda tinha que aprender a lição básica do amor zeloso, que prontamente atende o irmão necessitado e desprotegido.

Não é essa também a lição de amor fraternal que hoje devemos recordar a cada dia? Pode não ser o caso extremo de ajudar a um doente ou um acidentado, mas podemos expressar o espírito do bom samaritano a cada instante e em toda ocasião. O companheiro de trabalho que perdeu seu filho, o colega de estudo que chora pela separação de seus pais, o amigo que tem o coração abatido, o rapaz que não é querido pelos demais, a moça abandonada pelo noivo...

Cada um desses é nosso próximo, a quem podemos ajudar, como fez o antigo samaritano. Uma palavra, um gesto, um sorriso, um favor, um momento de companhia, um modesto presentinho, todas essas são boas maneiras de amar o próximo como a nós mesmos. Não existem motivos para omitir atenção humana desse tipo, porque não custa nada, e, no entanto, pode ajudar muito. Apontando a bondade do samaritano, o Senhor diz hoje a nós também: “Vai e procede tu de igual modo.”

Ensinamento imortal

Em seu imortal Sermão do Monte, Jesus ensinou o amor abnegado e perdoador. Ali, Ele destaca a perpetuidade de Sua lei de amor (Mateus 5:17-20), e chega à máxima expressão da bondade quando declara: “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mateus 5:44, ARC).

O Mestre acrescenta: “Porque, se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.” Ou seja, qual é o mérito de amar ao que habitualmente nos ama? Isso qualquer um pode fazer, mesmo o egoísta, que ama simplesmente por conveniência, porque sabe que seu amor será correspondido. O verdadeiro mérito consiste em amar inclusive os que não gostam de nós ou nos olham com maldade (Lucas 6:32-36).

Que ideal elevado! Tal é o desafio que nos apresenta o Senhor para orientar nosso comportamento com os demais. E, embora o alvo seja elevado, não deveríamos apontar para ele, engrandecendo assim nosso coração de cristãos? Esse é o insuperável ensino da regra áurea: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7:12).

Esse é o nobre princípio cristão das relações humanas: ser e agir com os demais como gostaríamos que fossem e agissem conosco. Se quisermos que o vizinho seja bom conosco, sejamos primeiro nós assim com ele; e, se ele continua indiferente ou anti-social, igualmente teremos ganhado, porque soubemos ser bondosos com ele.

O amor generoso é especialmente necessário no lar. Que outro fator poderia construir melhor a felicidade da família que o amor desinteressado? Esse amor sincero une o casal e mantém a harmonia do lar. O verdadeiro amor sempre vence. Utilize-o para o bem de sua família e a boa formação de seus filhos.

Paulo escreveu sobre esse amor incondicional quando disse: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:4-8).

Uma senhora e seu esposo prometeram muitos brinquedos, roupas e uma linda casa ao menino de um orfanato se ele fosse morar com eles. O menino lhes perguntou: “Eu não posso ter nada além disso?” A senhora então lhe perguntou: “Que mais gostaria de ter?” Ele respondeu: “Quero apenas que me amem!” E o pequeno foi adotado com muito amor.

A resposta do menino foi o grito desesperado de sua alma. Ele necessitava de amor. Não é esse também o maior anelo de todos os seres humanos? Não existe sobre a Terra maior necessidade que a de ser amados, aceitos e compreendidos.

Por isso, o Senhor nos insta a cultivar e compartilhar a beleza do amor. Mediante Suas palavras, nos ensina como amar, a quem amar e para que amar. Mas Sua palavra se agiganta com a força de Seu exemplo. Ele diz: “Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei” (João 15:12). Ele amava Seus amigos, os desvalidos, os pecadores e os necessitados da sociedade.

O amor do Mestre se prolonga hoje até nós. Ele corrige nossos defeitos e modela com paciência nosso caráter. O magnetismo de Seu amor nos mantém junto dEle, para que aprendamos a ser como Ele.

O carinho pelas crianças 

Jesus tratava as crianças com especial ternura e consideração. Uma vez, os discípulos quiseram distanciar as crianças que se aproximavam do Mestre. Mas Ele lhes disse: “Deixai vir a Mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. [...] Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Marcos 10:13-16).

Nenhuma tarefa de Jesus era tão importante a ponto de impedi-Lo de expressar Seu amor para com as crianças. Na sociedade daqueles dias, as crianças eram subestimadas e não desfrutavam maiores direitos. Era-lhes proibido interferir nas tarefas dos adultos. Dessa atitude errada participavam os discípulos. Por isso, quiseram impedir que as crianças se aproximassem do Senhor. Mas Ele, com Sua terna aceitação dos pequenos, mostrou quanto as amava e o tratamento considerado que mereciam.

Quão triste o Mestre fica hoje quando vê como muitas crianças são maltratadas ou o abandono assassino em que vivem! Como Ele levantaria Sua voz para condenar a crueldade e o sofrimento que afligem tantas crianças de nossos dias! O que diria o Mestre ao observar o amor permissivo e indisciplinado que recebem tantos outros pequeninos? E, diante do amor dominante, possessivo e arbitrário que marca a vida de muitos outros filhos, não expressaria o Senhor franca rejeição Custa crer que existam em nosso mundo milhões de crianças que são vítimas cada dia de maus-tratos e que haja tantos milhares de crianças indefesas que morrem diariamente no mundo por falta da devida atenção. Contudo, “delas é o reino de Deus”, e delas é também o mínimo direito de ser amadas, protegidas, alimentadas e educadas.

Você tem crianças sob seu cuidado? Sejam seus filhos, seus netos, seus alunos, ou crianças a quem cuida em sua profissão doméstica, trate-as com amor e paciência. Analise suas reações e procure guiá-las segundo sua necessidade particular. Lembre-se de que uma vez você também foi criança. Assim como os adultos, elas são propriedade de Deus. Pense como Jesus as trataria se estivesse em seu lugar. Confie seu filho aos cuidados do Senhor, e assim você o apartará do mau caminho.
                                                
A lei do amor

Com frequência se fala sobre os Dez Mandamentos (Êxodo 20:3-17) como um código moral que perdeu sua validade original. Muitos já não crêem no conteúdo completo desse Decálogo divino. Outros afirmam que Jesus o cumpriu por nós e que, portanto, estamos desobrigados de guardá-lo. Entretanto, o Mestre ensinou: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” 

E acrescentou: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mateus 5:17, 18). Se recordarmos que os Dez Mandamentos foram escritos “com o dedo de Deus” (Êxodo 31:18), e se recordamos que “a lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma” (Salmo 19:7), não resta margem para pensar que essa admirável lei de amor (Mateus 22:37-40) tenha perdido sua vigência e relevância. Graças a Deus porque Sua eterna lei continua em pé, e porque seus sábios preceitos defendem a vida, o amor, a família, a pureza e a integridade em todas as suas formas.

Quantos mandamentos devemos guardar? A maioria deles ou todos? Sem dúvida, quando a Bíblia diz: “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do Senhor!” (Salmo 119:1), está se referindo a todos os mandamentos. Por isso, o apóstolo Tiago escreveu: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tiago 2:10). Que privilégio e que bênção têm os que procuram guardar a totalidade da lei de Deus! Isso inclui o quarto mandamento, que estabelece o sétimo dia da semana, o sábado, como o dia de descanso para a felicidade dos filhos de Deus.

Quando Deus, em Sua onisciência e bondade, viu a necessidade de criar o mundo e fazê-lo em seis dias, também achou por bem acrescentar um dia a mais, um dia de “descanso” ou “repouso”, para completar a semana de sete dias. Esse dia se torna ainda mais especial porque o Senhor o abençoou e o santificou (Gênesis 2:3). Quando, pela graça de Cristo, aceitamos a alegria do sábado e vivemos a felicidade de observá-lo, ele verdadeiramente se torna a coroa de nossa semana.

É óbvio que, ao contrário do que muitas igrejas cristãs ensinam hoje, Jesus veio ao mundo não para abolir a lei ou mudar o dia de adoração do sábado para o domingo. Ele veio para cumprir a lei e mostrar seu verdadeiro sentido (Mateus 5:17). Se a lei pudesse ser abolida, Jesus não precisaria ter morrido em nosso lugar.

O teólogo Alberto Timm explica: “A teoria de que a morte de Cristo na cruz teria abolido o Decálogo é destituída de significado e acaba rompendo o relacionamento tipológico entre o santuário da antiga aliança (terrestre) e o santuário da nova aliança (celestial). Se a aspersão do sangue sobre o propiciatório da arca da aliança no santuário terrestre (Levítico 16:14, 15) não abolia a lei que estava contida dentro daquela arca (Êxodo 31:18; 40:20), por que então o sangue de Cristo deveria abolir a lei contida na arca da aliança do santuário celestial (Apocalipse 11:19)?”

 “Portanto”, continua o teólogo, “nos ensinos de Cristo encontramos a verdadeira dimensão espiritual do Decálogo livre das tradições e ‘doutrinas que são preceitos de homens’ (Mateus 15:9). Essa dimensão espiritual abrange também o quarto mandamento, que ordena a observância do sábado (Êxodo 20:8-11).”

O sábado é um dia de descanso, libertação, cura, restauração e esperança. Por isso, Jesus fez pelo menos sete milagres no dia de sábado.3 Embora os líderes judeus tenham criticado o Mestre por fazer curas no sábado, “em nenhum dos casos o ponto em discussão foi a validade do sábado como dia de guarda, mas apenas a forma  de ser ele observado”.  Enquanto para os fariseus o sábado era um dia de regras e restrições, para Jesus ele era um dia de vida e alegria, o símbolo do descanso na graça.

Longe de ser um peso, a lei nos traz a verdadeira liberdade em Cristo. O salmista diz: “Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos” (Salmo 119:45, ARC). E Tiago se refere ao Decálogo como “a lei régia”, “lei perfeita, lei da liberdade” (Tiago 2:8; 1:25). Por isso, a Bíblia declara “bem-aventurados” a todos “os que andam na lei do Senhor” (Salmo 119:1), cujo “prazer está na lei do Senhor” e que meditam “na Sua lei de dia e de noite” (Salmo 1:2).

Esse é um ensino eterno de Cristo que devemos observar. Mas há outros aspectos que merecem nossa atenção e que contribuirão para nossa maneira de viver.

Estilo de vida

Na esteira de todo tipo de modismo em termos de dietas para emagrecer, o médico norte-americano Don Colbert resolveu lançar um livro sobre a dieta de Jesus, garantindo que ela tem valor científico.  “Se comermos como Jesus comia, seremos mais saudáveis”, escreve o médico. “Ele é nosso exemplo com relação a bons hábitos alimentares e disciplina, para que vivamos uma vida mais sadia e equilibra De fato, Jesus foi o modelo perfeito e até Sua dieta serve de padrão para nós.   Para formular a dieta de Jesus e de Seus discípulos, o Dr. Colbert explora as regras alimentares do Antigo Testamento (veja, por exemplo, Levítico 11) e analisa a alimentação mencionada no Novo Testamento. Entre outras coisas, ele destaca os seguintes aspectos do estilo de vida de Jesus:

    • Jesus usava pão integral, água e alimentos em seu estado natural, com baixo teor de gordura ou sal, tudo, é claro, sem aditivos ou conservantes.
    • Ele comia muitos vegetais, frutas, feijões e lentilhas. Esses são alimentos prescritos por Deus para os primeiros habitantes do planeta.
    • A carne vermelha era ingerida raramente, apenas em ocasiões especiais, ao passo que o peixe constituía a principal fonte de proteína.
    • A quantidade de alimentos ingeridos por Jesus não devia ser farta, pois se comia apenas o necessário.
    • A dieta de Jesus incluía itens e benefícios da dieta mediterrânea, que contém gorduras saudáveis provenientes principalmente do óleo de oliva.
    • O consumo de suco de uva fornecia os antioxidantes tão valorizados hoje.
    • O modo de comer também era importante, pois, nos tempos bíblicos, as pessoas comiam com calma, o que ajuda a comer menos e facilita a digestão.
    • Além de Se alimentar saudavelmente, Jesus Se exercitava com freqüência em Suas longas caminhadas para fazer o bem ao próximo.

Independentemente das interpretações do médico, será que esse estilo de vida ainda faz sentido no século 21? Sem dúvida! Uma prova de que ele oferece vantagens é que os adventistas, que procuram seguir os princípios bíblicos do viver saudável, vivem de 7 a 10 anos a mais do que a média da população dos Estados Unidos.

Objetos de muitos estudos científicos,  citados com freqüência na mídia e agora retratados no filme  The Adventists, do cineasta Martin Doblmeier, os adventistas valorizam a dieta vegetariana, não fumam, não bebem bebidas alcoólicas, não usam drogas e incentivam a prática do exercício físico. Uma das principais autoras adventistas, Ellen White, que escreveu muito na área de saúde, aconselhou: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino – eis os verdadeiros remédios.”
O estilo de vida de Jesus e de Seus discípulos, incluindo a alimentação, é outra lição que devemos levar em conta, para termos uma vida mais saudável.

Ajuda nos momentos de provas


Quem não sofre provas dos mais variados tipos? Mas, em meio dos piores embates, golpes ou adversidades, o Senhor nos diz: “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel” (Isaías 41:10).

Niccolò Paganini estava apresentando em Paris um dos mais célebres concertos de violino. Enquanto afinava o instrumento, uma de suas quatro cordas se rompeu. A desilusão se espalhou entre o numeroso público presente. Em seguida, em plena execução, outra corda se rompeu. Mas, diante da preocupação das pessoas, Paganini continuou tocando, até que uma terceira corda se partiu.

O público já estava evidentemente desgostoso. Então, com toda serenidade, o afamado concertista disse: “Senhoras e senhores, agora escutarão Paganini e apenas uma corda.” E, utilizando essa única corda, o mestre executou uma música de modo tão extraordinário que, ao final, um aplauso vigoroso ressoou em todo o grande salão.

Alguma vez se rompeu uma ou várias cordas de sua alma? Ou talvez neste momento esteja sofrendo alguma prova, algum quebrantamento? Lembre-se, então, de que Jesus, o Músico supremo, nos toma como somos e como estamos e é capaz de arrancar de nossas dores as melhores melodias de uma vida restaurada e bendita por Ele.

Em nossos pesares e decepções, quando nos ferem com palavras ou atitudes, quando alguém nos trai, ou quando alguém nos devolve mal por bem, então é que podemos recorrer ao Senhor para superar a prova e seguir adiante com bom ânimo. Ele cura e conserta maravilhosamente bem qualquer fratura de nossa alma, e ameniza qualquer dor do coração com Seu bálsamo curador. Antes de você, Ele sofreu maiores provas e perigos, e sempre saiu vencedor. Coloque sua vida sob Seu cuidado de amor!

Exemplo em tudo

O Mestre não ensinou apenas com a palavra, mas também mediante o exemplo. Ensinou o amor aos inimigos, e assim agiu com eles. Ensinou a importância da fé, e ninguém creu tanto em Deus como Ele. Ensinou o valor da humildade, e praticou em alto grau essa grande virtude. Pregou a consideração para com as crianças, e foi o primeiro a amá-las.

Enfim, Jesus nunca pediu algo que Ele mesmo não estivesse disposto a praticar. Jamais insinuou aos Seus ouvintes: “Façam o que digo, mas não o que faço”. Foi o Mestre perfeito que viveu o que ensinou e que ajudou Seus seguidores aimitar Seu exemplo. Chegou a realizar ações desnecessárias para Ele com o único propósito de estabelecer um exemplo para todos os tempos.

Uma amostra clássica do que dizemos é o próprio batismo de Jesus. Ele pediu a João Batista que O batizasse, mas a princípio João recusou tal pedido. Como iria batizar o Messias e Redentor, cuja vida perfeita não necessitava do arrependimento simbolizado pelo batismo? Mas, quando o Senhor insistiu e disse que convinha “cumprir toda a justiça” (Mateus 3:15), João “consentiu” e batizou Jesus.

Por que o Senhor pediu o batismo? Simplesmente para nos dar o exemplo. Depois disso, abriu-se o caminho para o batismo cristão, como símbolo de arrependimento e conversão. Mais tarde, Jesus pediria que as pessoas cressem e fossem batizadas (Mateus 28:19; Marcos 16:16). Mas, antes disso, Ele mesmo já havia recebido o batismo.

Que tipo de batismo recebeu o Senhor? O único que se praticava em Seus dias: o batismo por imersão, que requeria que a pessoa fosse submergida na água e em seguida levantada, como representação da morte para o pecado e a ressurreição para uma vida nova pela graça de Deus.

Por se tratar dessa forma de batismo, era natural que João batizasse em um lugar com muita água. E isso é precisamente o que relata o evangelho, ao dizer que João “estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas” (João 3:23). Anos mais tarde, quando Felipe batizou o etíope que regressava a seu país, ambos “desceram à água” e logo “saíram da água” (Atos 8:38, 39). 

Outra vez, ali esteve presente o batismo por imersão. A palavra “batizar” deriva do termo latino submergir ; e, quando a Santa Bíblia diz que existe um só batismo (Efésios 4:5), alude a esse batismo cristão por imersão, que Jesus exemplificou.

O apóstolo Paulo afirma: “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:3, 4). Aqui se afirma que a relação do crente com Cristo mediante o batismo envolve uma relação com Sua morte. No versículo 2, Paulo indica que uma pessoa que aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador morreu para o pecado. Disso podemos deduzir que o cristão, unido com Cristo pelo batismo, morreu para o pecado e vive agora uma vida nova dedicada a Deus.

Esse é outro lindo ensino para experimentar, não acha? Mas isso não é tudo. 


A história continua...

PARA RECORDAR:

  1.  Jesus ensinou que devemos amar o próximo como a nós mesmos e tratar os outros como queremos ser tratados.

     “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mateus 7:12).

  2.  A essência da lei de Deus, que foi dada para assegurar o nosso bem-estar, é o amor. Por isso, a lei pode ser resumida no amor a Deus e ao próximo.

     “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37-39).

  3.  A pessoa transformada por Deus busca observar os princípios eternos da lei divina. A obediência à lei é motivada pelo amor.

  “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).


PS.: Lembrando que esses temas são do livro AINDA EXISTE ESPERANÇA de Henrique Chaij distribuído pela NOVOTEMPO!

É isso amados, logo logo postarei o próximo tema! Aguardem...

Fiquem na PAZ!

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