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"E conhecereis a VERDADE, e a VERDADE vos libertará". (João 8:32)

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ódio e Ressentimento



Há duas poderosas forças que operam através da mente e do coração dos homens. São as forças do amor, de natureza construtiva, e do ódio, de natureza sempre destrutiva. As forças do amor trabalham sempre para harmonia entre os homens, ao passo que as forças do ódio sempre levam à desarmonia.
As forças do amor ajudam a unificar os elementos da vida, ao passo que as forças do ódio levam à confusão e ao conflito. Tem-se demonstrado que o cultivo das forças do amor prolongam o período da vida humana, ao passo que as forças do ódio o encurtam. Ódio é suicídio lento.
Ódio, ressentimento e espírito não disposto a perdoar são as mais graves da todas as enfermidades da mente. Há os que parecem desejar unicamente nutrir ressentimentos e ódio.
Parece que desejam fazer-se miseráveis. Dizem que ninguém há como eles. Isto pode às vezes ser fruto de relações inamistosas entre membros da família. Outras vezes, é o empregado que detesta o empregador. Talvez um trabalhador tenha ressentimento contra algum companheiro de trabalho, e toda vez que o vê ou nele pensa, sua pressão sangüínea aumenta. “Ah! – pensa ele – este homem é a causa de todos os meus aborrecimentos. Ao menos se ele morresse!”
Muitos sofrem devido ao ódio que nutrem pelo semelhante; dessa forma têm a mente em estado tumultuoso de guerra civil. Os psiquiatras afirmam que indivíduos sob o domínio do ódio não são normais dado que dizem e fazem coisas que pessoas normais não fariam.
O velho sábio Salomão, em 950 A. C., escreveu uma eterna verdade em Prov. 10:12 – “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões.”
Tratemos outra vez ligeiramente das reações fisiológicas que são causadas por essas paixões, que por sua vez afetam seriamente a saúde física. As glândulas supra-renais, localizadas acima dos rins, segregam uma substância chamada adrenalina. Quando a adrenalina entra na corrente sangüínea, dá ao sangue uma energia defensiva extra momentânea maior que a normalmente necessária. O Criador nos proveu com este maravilhoso mecanismo, de maneira que quando estamos em grande perigo, podemos nos defender mais prontamente. Por exemplo, se um homem numa densa floresta é atacado por um animal bravio, ele necessita de uma força extra para imediatamente defender-se.
Quando o indivíduo sente ódio, ira ou espírito de vingança contra alguém, as glândulas supra-renais injetam adrenalina no sangue, preparando-o para enfrentar a oposição e lutar em defesa própria. Mas o indivíduo não luta – pelo menos, não luta com os seus punhos. Há pessoas que recebem esta descarga de adrenalina na corrente sangüínea muitas vezes ao dia.
Se a situação continua ininterrupta por um longo período, o sangue fica envenenado, sobrevindo modificações no aparelho digestivo, causando pedras na vesícula ou nos rins, úlceras estomacais, alta pressão sangüínea e outros transtornos. Em muitos casos esses incômodos poderiam ser evitados apenas pelo manter-se a mente em calma, mesmo quando nossa reputação é desafiada, ou quando somos tratados com injustiça. Sim, é alto negócio perdoar imediatamente, e nunca guardar ressentimento.

Tenho adotado uma filosofia de vida que posso recomendar confiantemente a todos. Quando compreendi a relação psicossomática que existe entre o corpo e a mente, eu disse a mim mesmo: “Por que guardar ressentimentos e ódio? De que vale nutrir quaisquer sentimentos de recalques contra outros?

Se fizer isto, estou tão somente convidando misérias e tormentos mentais, levando comigo, com o passar do tempo, enfermidades físicas que me exigirão grandes gastos financeiros com médicos e remédios. Prefiro usar meu dinheiro para coisas melhores. Minha saúde vale mais. Se alguém deseja entrar em conflito comigo, deverá ficar sozinha. Fique ele doente, se quiser, mas eu não nutrirei ódio ou ressentimento ou prevenção contra ninguém. Desejo ter saúde e gozar a vida.”
O maior filósofo religioso, nosso Senhor Jesus Cristo, disse: S. Mar. 11:26 – ” Mas se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, não vos perdoará as vossas ofensas.”
E a ironia da situação é que aquele que nutre ódio e ressentimento no coração faz mais dano a si mesmo que ao objeto de seu ódio, porque sua própria mente se torna um constante campo de batalha. O cômico da situação é que provavelmente o indivíduo odiado nem sabe que o outro tem contra ele maus sentimentos.
Eu sei que é difícil drenar do coração o ódio, a amargura, a ira, especialmente quando se sabe que alguém procurou marear nossa reputação, ou falou contra nós palavras maldosas.
Mas aquele que deseja desfrutar a vida, deve dizer como disse nosso Senhor: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” Na realidade, os que se ressentem contra outros muitas vezes não sabem o que estão fazendo. S. João disse: “Todo o que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si.” (1 João 3:15.) Nunca nos esqueçamos do bem conhecido ditado: “Errar é humano; perdoar é divino.”
Créditos: Pr. Walter Schubert
Fiquem na Paz!

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