O professor de literatura pediu a
seus alunos que preparassem uma composição sobre algum personagem
contemporâneo, e um deles escreveu sobre Jesus Cristo. No dia seguinte, depois
de ler a composição, o professor reclamou para o estudante: “Pedi que
escrevessem sobre a ida de um personagem contemporâneo, vivo, não do passado.”
Então, o aluno, cristão como era,
explicou ao professor: “Considero Jesus um personagem atual. Tomei como base os
evangelhos, que dizem que Ele ressuscitou e vive. Por isso, escrevi sobre Ele.”
Finalmente, a explicação foi aceita.
O que você pensa a respeito de
Jesus? Como o citado aluno, você considera que Jesus Cristo supera as barreiras
do tempo e está vivo? As Escrituras declaram: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o
mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13:8).
Recordemos de modo sucinto o que
aconteceu com o Mestre depois da crucifixão. Seu corpo foi colocado no túmulo
de José de Arimateia, a pouca distância do monte Calvário. Era uma tarde de
sexta-feira. O restante daquele dia até o domingo de madrugada foi o período
mais triste na vida dos discípulos e dos demais seguidores do Senhor. Estavam
abatidos e decepcionados, sentiam-se sozinhos e abandonados. Com as esperanças
desfeitas e a zombaria de seus inimigos, sua angústia e dor aumentavam cada vez
mais e se perguntavam entre si: “Por que o Senhor Se deixou crucificar com
tanta submissão? Como não fez valer Sua força e Seu poder para impedir isso?”
Os discípulos tinham esquecido completamente as palavras de Jesus, quando
anunciou três vezes que O matariam e que ao terceiro dia ressuscitaria.
Com tais sentimentos, no domingo
de manhã bem cedo, várias mulheres do grupo se dirigiram ao túmulo para ungir o
corpo de Jesus com diversas especiarias aromáticas. Porém, quando chegaram ao
sepulcro, o viram aberto e o corpo não estava dentro dele. Então seu coração
ficou cheio de espanto. “Quem poderia ter roubado o corpo do Mestre?”,
perguntavam-se com profunda dor.
Mas em seguida chegou a resposta.
Não se tratava de nenhum roubo! O anjo de Deus ali presente disse-lhes: “Ele
não está aqui; ressuscitou” (Mateus 28:6). A partir desse instante, toda a
história mudou. O pranto e a angústia se converteram em júbilo incontido. Nunca
antes tinham sentido um regozijo tão profundo!
As mulheres, os discípulos e
muitos outros não cabiam em si de tanta felicidade. Jesus tinha ressuscitado!
Que incrível maravilha! E essa mesma notícia que encheu de santa euforia os
primeiros discípulos de Jesus continua ressoando até hoje em nosso coração.
Jesus vive, e vive eternamente! Que bênção é tê-Lo como nosso poderoso
Redentor!
Evidências convincentes
As evidências da ressurreição de
Jesus são muito confiáveis. Alguns céticos têm tentado desacreditar a
ressurreição, mas isso não é tão simples. Um caso bem conhecido é o de Josh
McDowell, que, na juventude, se considerava agnóstico e resolveu estudar o
assunto para refutar a fé cristã e acabou se tornando um grande defensor da
historicidade dos relatos bíblicos.
Alguns crêem que os discípulos
inventaram a ressurreição de Cristo. Mas, nesse caso, seria bom recordar que
eles não obteriam nenhum benefício com tal “invenção”. Ao contrário, foram
repudiados, zombados, perseguidos e até assassinados. Por isso, teria sido
irracional que insistissem tanto na ressurreição de seu Senhor se, na verdade,
esta não houvesse ocorrido. Entretanto, como todos eles foram testemunhas da
ressurreição, estavam inflamados de fervor, e não podiam deixar de contar com
alegria a verdadeira história do Cristo vivo.
Os discípulos de Emaús tiveram
como companheiro de viagem o Jesus ressuscitado. Escutaram de Seus lábios o
esclarecedor ensinamento bíblico no caminho (Lucas 24:13-35). E o discípulo
Tomé, que a princípio se recusou a aceitar que Cristo havia ressuscitado, viu
as feridas da crucifixão e ficou convencido (João 20:24-29). Pedro mencionou a
ressurreição do Senhor e acrescentou: “Do que nós somos testemunhas” (Atos
3:15).
“Com grande poder, os apóstolos
davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” (Atos 4:33). A mesma fonte
diz também que Jesus, “depois de ter padecido, Se apresentou vivo [aos
apóstolos] com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta
dias” (Atos 1:3). E Paulo informa que, depois de ter aparecido aos discípulos,
Jesus “foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a
maioria sobrevive até agora” (1 Coríntios 15:6). Todas essas são evidências
irrefutáveis de que Cristo certamente ressuscitou.
Além disso, podemos recordar que
o Senhor perguntou aos discípulos se eles tinham algo para comer, e eles
“deram-Lhe um pedaço de peixe assado, e Ele o comeu na presença deles” (Lucas
24:41-43). Em outro momento, junto ao Mar da Galileia, Jesus deu a Seus
discípulos pão e peixe que Ele mesmo havia preparado (João 21:9-13).
Essas duas ocasiões, unidas a
muitas outras, mostram a realidade da ressurreição de Cristo. Ele comeu e
também deu de comer. Não se tratava de um fantasma, nem de mera aparição
incorpórea. Esses fatos dão clara evidência e não deixam dúvidas: a
ressurreição de Jesus foi real e verdadeira.
Tão certa foi a ressurreição que
os inimigos de Cristo, para negar semelhante maravilha, subornaram com “muito
dinheiro” os soldados que haviam vigiado o sepulcro, para que dissessem que os
discípulos tinham roubado o corpo de Jesus e que Ele não havia ressuscitado (Mateus
28:11-15). Mas ninguém acreditou nesse perverso engano.
Você e eu que cremos que Jesus
vive convivemos espiritualmente com Ele? Ninguém poderia nos oferecer tanta
ajuda como nosso Senhor. Ele é nosso divino Redentor. NEle temos tudo de bom
que poderíamos desejar.
Se a vida é um dilema,
quem melhor que Cristo para
resolvê-lo?
Se a vida é um quebra-cabeças,
Somente Cristo pode montá-lo da
forma correta.
Se a vida é uma oportunidade,
quem melhor que Cristo pode nos
ajudar a vivê-la sabiamente?
Se a vida é o caminho para o Céu,
Somente com Cristo é possível
transitá-lo sem nos perder.
Fundamento de nossa fé
Era véspera de Semana Santa, e
uma professora cristã pediu a seus alunos que saíssem ao jardim da escola e
trouxessem dali algo que fosse um símbolo da vida. Para isso, deu a cada aluno
uma pequena caixa, a fim de que colocassem dentro dela o que trariam. Um
momento mais tarde, voltaram à sala de aula para mostrar o que tinham juntado.
Numa caixinha havia flores, em outra havia folhas e em outra até uma borboleta
– todos bons símbolos de vida.
Mas, curiosamente, uma das
caixinhas estava vazia, diante do que as crianças riam. De quem era essa
caixinha? Era do colega que tinha síndrome de Down. Ele explicou que sua
caixinha estava vazia porque representava o túmulo vazio de Jesus, que tinha
vencido a morte. Era um símbolo perfeito da vida! A professora o parabenizou
por isso.
A partir de então, o menino
ganhou – por seu acerto – o respeito de todos os colegas. Quando pouco depois
ele faleceu, as outras crianças de sua classe levaram consigo ao funeral caixas
vazias, em homenagem a seu querido colega.
A fé cristã é a religião do
sepulcro vazio. Ali está o poder de Cristo. E ali está também o poder da fé
nEle. Enquanto os restos mortais de outros fundadores de grandes religiões se encontram
em alguma parte do planeta, os restos do corpo de Cristo não estão em nenhum
lugar. Poderíamos remover todo o terreno da Palestina, mas o trabalho não
resultaria em nenhum achado, pois Cristo ressuscitou. Seu túmulo ficou vazio
para sempre!
A ressurreição de Cristo foi
possível porque Ele é Deus. Nenhum outro ser que pisou a Terra teve tal
pretensão. Apenas Jesus esteve aqui no passado, continua estando no presente e
continuará no futuro para sempre. Ele mesmo confirma Sua eternidade quando diz:
“Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que
estou vivo pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 1:17, 18).
Um antigo líder romano declarou:
“Esse sistema [o cristianismo] não pode permanecer porque está fundado sobre
uma cruz, sobre a morte de seu próprio chefe, sobre um fracasso.” Mas esse
“fracasso” foi o triunfo mais espetacular do amor sobre o ódio, do perdão sobre
a maldade, da vida sobre a morte. A causa cristã permanece porque se apóia no
sacrifício do Filho de Deus e em Sua gloriosa ressurreição.
O diferencial da religião cristã
repousa no Cristo ressuscitado. Por isso, Paulo declara: “Se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé [...] e ainda permaneceis
nos vossos pecados” (1 Coríntios 15:14, 17). E o próprio Jesus prometeu:
“Porque Eu vivo, vós também vivereis” (João 14:19).
A ressurreição de Cristo é a
firme garantia da gloriosa ressurreição que receberão os justos quando o
Salvador voltar. Assim como Ele voltou à vida, os fiéis de Deus ressuscitarão
para viver eternamente. Enquanto isso, o Senhor ressuscitado é nosso poderoso
Redentor, a quem é nosso privilégio agradecer e louvar por ter compartilhado
conosco a vida eterna. Lembre-se: a fé cristã é muito mais que um credo a ser
aceito; é o Cristo vivente redimindo e guiando nossa vida.
Jamais pense que a morte de Jesus
foi uma derrota ou fracasso. A morte de Cristo foi a vitória que abriu as
portas da vida eterna. Jesus Cristo é, certamente, nossa maior esperança; é o
caminho que leva ao Deus criador e Pai celestial (João 14:6).
O missionário cristão Juan
Chamberlain viveu durante anos na Índia. Certo dia, ele estava pregando na
cidade de Benarés, junto ao rio Ganges, quando apareceu um homem que acabava de
se banhar nas águas “sagradas” desse rio. Tinha caminhado ajoelhado uma grande
distância, para lavar suas culpas e tristezas, mas, ao sair da água, se sentiu
como antes. Recostado sobre a areia da praia, conseguiu escutar a voz do
missionário.
Querendo entender melhor, o homem
se aproximou do pregador e ali escutou emocionado a história da cruz e da
ressurreição de Cristo. Então começou a gritar com entusiasmo: “Isso é o que
desejo! Isso é o que preciso!”
O que esse homem lá da Índia
necessitava é o que todos nós necessitamos. Nossos anseios mais profundos, ou
os conflitos mais íntimos do coração, o Cristo vivo pode resolver tudo quando
assume o leme do nosso ser. Creia nos triunfos que Ele pode lhe dar em seus
esforços cotidianos!
O sábio Mestre de Seus discípulos
e terno amigo das crianças e de cada pessoa necessitada continua brindando hoje
Seu afeto a cada membro da família humana. É tão nobre que não Se ofende se Lhe
falhamos; tão fiel que não Se distancia de nós se O esquecemos; tão perdoador
que não nos abandona se cometemos o mal. Em todos os casos, nos fortalece para
poder crescer e nos faz repensar quando devemos mudar o modo de proceder.
Obra atual
Quarenta dias depois de ter
ressuscitado, Jesus Se despediu de Seus discípulos e ascendeu ao trono
celestial. Enquanto observavam como Ele subia ao Céu, dois anjos se aproximaram
deles e disseram: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no Céu, há
de vir assim como para o Céu O vistes ir.” (Atos 1:10, 11, ARC).
A partida de Cristo não
significou que os discípulos ficariam sozinhos. Ele lhes disse: “Não vos
deixarei órfãos; voltarei para vós” (João 14:18). Entretanto, lhes daria o
“Consolador”: o “Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (v. 26).
Aqui encontramos outro gesto
maravilhoso de nosso Senhor. Ele Se foi, mas em Seu lugar nos deixou até hoje a
companhia consoladora e poderosa do Espírito Santo, que pode estar com todos ao
mesmo tempo, abençoando os crentes e convertendo com poder os incrédulos.
O Espírito Santo é a terceira
pessoa da Divindade, junto com o Pai e o Filho. O próprio Cristo ordenou a Seus
discípulos batizar “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).
As três pessoas da Divindade agem juntas para trazer graça e paz ao ser humano:
“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito
Santo sejam com todos vós” (2 Coríntios 13:14).
O Espírito Santo é uma pessoa,
não uma força impessoal. Declarações como a que aparece em Atos 15:28 –
“Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós ” – revelam que os primeiros crentes O
consideravam uma pessoa. Além disso, Ele tem uma personalidade, porque ensina
(Lucas 12:12), convence (João 16:8) e inspira (2 Pedro 1:21), entre muitas
outras ações.
O Espírito Santo é “o Espírito de
verdade” (João 14:17) e nos guia a toda a verdade (João 16:13). É Seu poder
transformador em nossa vida que nos torna filhos e filhas de Deus (Romanos
8:14). É através do Espírito que Cristo “permanece em nós” (1 João 3:24). E é o
Espírito Santo que produz em nós todas as virtudes cristãs: “Mas o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22, 23).
O Espírito é onipresente e,
portanto, está em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas você deve pedir que Ele
atue em seu coração. Afinal, como ressalta Arnold Wallenkampf, nem todo ser
inteligente e livre tem a presença do Espírito em sua vida. Satanás e os anjos
maus, por exemplo, são seres livres, mas o Espírito não está com eles, embora o
plano original de Deus fosse que o Espírito guiasse tanto os anjos quanto os
seres humanos. O Espírito age sobre as pessoas de duas maneiras: de fora (no
caso dos descrentes) e de dentro (no caso dos crentes). Peça que Ele viva em
seu coração e transforme o seu interior. É assim que o próprio Cristo pode
morar em você, pois onde está o Espírito está Cristo.
O escritor escocês Henry Drummond
descreveu o que teria ocorrido se Jesus tivesse permanecido na Terra e concluiu
que, por ter regressado ao Céu, finalmente Ele é mais acessível a todos por
meio do Espírito Santo.
“Suponhamos que Jesus não tivesse
ido”, escreveu Drummond. “Suponhamos que agora estivesse em Jerusalém”. Todos
os meios de transporte marítimo, aéreo e terrestre, de todas as partes do
mundo, estariam repletos de peregrinos indo a Jerusalém. Ali, os caminhos
estariam bloqueados e o trânsito impedido. Todas as pessoas estariam ansiosas,
disputando um mínimo espaço para ver Jesus à distância. Mas bem poucos
conseguiriam vê-Lo, e a imensa maioria regressaria a seus lares sem tê-Lo
visto.
Isso aconteceria se Jesus tivesse
permanecido na Terra, mas Ele nos deixou a onipresença do Espírito Santo, por
meio de quem podemos ter uma conexão espiritual e permanente com Cristo. Nosso
Redentor continua assim ao nosso lado, e mora em nosso coração!
Uma função estelar
O que Jesus faz hoje no Céu? Ele
atua em nosso favor, assegurando o perdão de nossos pecados. Paulo escreveu: “Há
um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1
Timóteo 2:5). Com Sua natureza divina e humana, Jesus nos une ao Pai como
ninguém poderia fazer. O citado apóstolo declara: “É Cristo Jesus quem morreu
ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede
por nós” (Romanos 8:34).
As Sagradas Escrituras também
ensinam que Jesus “pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25). O discípulo João, de
forma igualmente clara, diz: “Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto
ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1). Confessamos nossas faltas diretamente
ao Pai, em nome de Jesus, nosso único Mediador. Então, Deus “é fiel e justo
para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1:9).
Assim, segundo as Escrituras,
Jesus entrou “no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”
(Hebreus 9:24). Enquanto Seu sacrifício pelo pecado foi feito uma vez por todas
na cruz (Hebreus 7:27; 9:28; 10:11-14), Jesus coloca à nossa disposição os
benefícios de Seu sacrifício salvador.
No tabernáculo terrestre, havia
dois ministérios distintivos que eram realizados pelos sacerdotes levíticos, no
antigo Israel. Esses ministérios representavam o plano de salvação. Tipificavam
ou ilustravam o ministério de Cristo no Céu. Esse é o significado das
referências em Hebreus aos sacerdotes e sumo sacerdotes que realizavam seus
ministérios no santuário terrestre.
Os sacerdotes do Antigo
Testamento realizavam um serviço diário no Lugar Santo do santuário terrestre,
que era essencialmente um ministério de intercessão e reconciliação,
simbolizando a verdade de que, por meio do ministério de Cristo como
Intercessor, o pecador arrependido tem acesso constante e seguro ao Pai
(Hebreus 4:14-16; 7:25; 10:19-22). Uma vez ao ano, no Dia da Expiação, o sumo
sacerdote do Antigo Testamento, somente ele, realizava um ministério que girava
em torno da purificação do santuário e do povo de Deus. Nesse dia, disse o
Senhor a Moisés, “[o sumo sacerdote] fará expiação pelo santuário” e “pelos
sacerdotes e por todo o povo da congregação” (Levítico 16:33). Esse dia estava
intimamente relacionado ao juízo (Levítico 23:29).
As Escrituras certamente nos
dizem que há um juízo que precede a segunda vinda de Cristo, porque Ele
retornará em glória para recompensar a todos de acordo com suas obras (Mateus
16:27; 25:31-46; Romanos 2:6). Estabeleceu-se um dia em que Jesus “julgará o
mundo com justiça” (Atos 17:31), e serão julgados “os segredos dos homens”
(Romanos 2:16).
É importante destacar aqui que,
além de Seu ministério de intercessão, Jesus participa do processo de
julgamento final no Céu, junto com Deus. A Bíblia indica três fases do julgamento:
(1) o juízo pré-advento, que começa com o povo de Deus e ocorre antes da volta
de Jesus, cujo objetivo é determinar quem merece ser salvo e mostrar para os
seres perfeitos do Universo a justiça de Deus; (2) o julgamento milenial, que
ocorre durante os mil anos e cujo objetivo é mostrar para os salvos que o julgamento de
Deus foi justo; (3) o julgamento executivo, que ocorre após o milênio e que tem
por objetivo mostrar aos perdidos a justiça de Deus, punir os ímpios e eliminar
o mal do planeta.5
O julgamento vindicará o caráter
de Deus e, portanto, precisa ser muito benfeito, a fim de não deixar dúvida.
Para o cristão, o julgamento não traz temor, mas alegria, pois ele confia na
promessa de que “temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”
(1 João 2:1), e sabe que o julgamento sempre é em favor do povo de Deus.
Se você ainda não elegeu Jesus como seu Advogado, o convite divino é para que o
faça ainda hoje. Afinal, o anjo de Apocalipse 14:7 está anunciando com grande
voz a todos os moradores da Terra: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é
chegada a hora do Seu juízo”!
Agora, como Advogado e Juiz,
Jesus está sentado acima de toda autoridade e poder e senhorio (Efésios 1:21).
Foi exaltado para que diante de Seu nome “se dobre todo joelho” (Filipenses 2:10).
Nas palavras do apóstolo Pedro: “o qual, depois de ir para o Céu, está à destra
de Deus, ficando-Lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes
(1 Pedro 3:22).
Você se sente, às vezes, fraco
diante dos problemas, ou sem paz interior por causa de alguma culpa? Recorde-se
então que o Cristo vivo é seu Mediador, Intercessor, Advogado e melhor Amigo
para aliviar suas cargas e perdoar suas faltas.
Ele lhe diz: “Estou com você.
Quero ajudá-lo. Confie em Mim.” Em resposta, você pode Lhe dizer: “Senhor,
obrigado pela salvação gratuita; Te entrego minha vida; livra-me do mal; vem
morar para sempre em meu coração.”
Mas isso não é tudo. A fascinante
história do Cristo vivo ainda continua...
PARA RECORDAR:
1. São muito confiáveis as evidências da
ressurreição de Jesus, incluindo a disposição dos discípulos de morrer por seu
Mestre. O Novo Testamento menciona o aparecimento de Jesus a muitas pessoas.
“Antes de tudo, vos entreguei o
que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de
quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobre vive até agora;
porém alguns já dormem” (1 Coríntios 15:3-6).
2. Após
Sua ressurreição, Jesus ascendeu ao Céu e hoje atua como Mediador junto ao Pai.
Ele é nosso único Intercessor.
“É Cristo Jesus quem morreu ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por
nós” (Romanos 8:34).
“Há um só Deus e um só Mediador
entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”
(1 Timóteo 2:5).
3. Além
de ser Intercessor, Jesus também conduzirá o julgamento final, que ocorrerá em
três fases e vindicará o caráter justo de Deus. O tempo desse julgamento já
chegou.
“E o Pai a ninguém julga, mas ao
Filho confiou todo julgamento” (João 5:22).
“Vi outro anjo voando pelo meio
do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a
Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei
a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele
que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14:6, 7).
PS.: Lembrando
que esses temas são do livro AINDA EXISTE ESPERANÇA de Henrique Chaij
É isso amados, logo logo postarei
o próximo tema! Aguardem...
Fiquem na PAZ
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