Sempre gostamos de receber
presentes. Até nos agrada saber que presentes recebem os demais, quando são
especiais por algum motivo. Recordemos alguns dos presentes mais importantes e
curiosos da história:
1. Os jardins suspensos de
Babilônia, oferecidos por Nabucodonosor à sua esposa Amitis, que tinha saudade
dos montes de sua terra natal. Esses lindos jardins chegaram a ser uma das sete
maravilhas do mundo antigo.
2. Os 90 milhões de marcos
alemães dados por Simón Patiño, o rei do estanho, a seu genro no início do
século 20.
3. O automóvel Cadillac zero km
que Elvis Presley deu a uma mulher desconhecida que estava observando com
admiração esse veículo num salão de vendas.
4. O diamante de 70 quilates com
que Richard Burton presenteou Elizabeth Taylor em 1969, ao custo de um milhão
de dólares.
5. Toda a Holanda, que Napoleão
Bonaparte deu a seu irmão Luís em 1806; e toda a Espanha, que doou a seu irmão
José em 1808.
6. O presente do banqueiro Otto
Kahn à sua filha, que consistiu em duas canções interpretadas por Enrique
Caruso, ao preço de 10 mil dólares.
7. O presente que o xá da Pérsia
deu a Farah Diba quando ela foi coroada imperatriz em 1967: um diadema avaliado
em 20 milhões de dólares.
E agora, se desejar, continue com
a lista. Coloque nela todos os presentes importantes que passarem por sua
mente, sejam os que você recebeu ou aqueles que outras pessoas receberam. Mas
na lista inclua sem falta o melhor de todos: O que Deus deu ao mundo na pessoa
de Seu Filho Jesus Cristo. Não existe maior presente que esse. É o dom supremo
de Deus para a salvação da humanidade. É um presente de tal modo maravilhoso
que, com frequência, as pessoas duvidam dele e o rejeitam.
O fato grandioso é que Jesus deu
a Si mesmo. Veio ao mundo para oferecer Sua vida em favor de nossa redenção.
Assumiu nossos problemas para nos conceder Suas soluções. Morreu para
possibilitar a vida. “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e
moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).
Não há ninguém tão maravilhoso
como Ele!
Por que nos deu sua vida
As Sagradas
Escrituras ensinam que
“o salário do
pecado é a
morte” (Romanos 6:23). Ou seja, a conseqüência do pecado humano conduz
inevitavelmente à morte. Todos, sem exceção, pecamos (Romanos 3:10, 23; 1 João
1:8); portanto, todos estamos condenados à morte. Contudo, a mesma declaração
bíblica que aponta a morte como resultado do pecado continua dizendo: “Mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Sim, a certeza
do crente não desemboca na morte, mas na vida imperecível. E isso acontece
porque Jesus morreu por amor em nosso lugar. Ele pagou o preço que o pecado
exigia e o fez sem pedir nada em troca.
Paulo escreve: “Deus prova o Seu próprio amor para conosco
pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos
5:8). E acrescenta: “Onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (v. 20, NVI).
A morte de Jesus aniquilou o pecado. Sua graça perdoadora e salvadora
desintegra a maldade humana, por mais ímpia e abundante que esta possa ser.
Jesus nos deu Sua vida “para que
todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Ele
poderia ter Se livrado da cruz. Até foi desafiado para que descesse dela
(Mateus 27:41, 42). Mas, nesse caso, como teria nos dado Sua vida? Com tal
presente infinito de salvação, Deus nos dá tudo o mais que podemos necessitar.
“Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós Se entregou,
porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?” (Romanos
8:32).
Quando lhe faltar algo de que
necessite, ou quando tiver um problema para resolver, lembre-se de que o Senhor
está com você para ajudá-lo. Quem lhe presenteou a vida eterna por amor, como
não irá socorrer e sustentar você nos momentos sombrios? Ele lhe dará
gratuitamente a ajuda de que precisa.
Assim, não se desespere na hora
da dor. Deus lhe dará a vitória sobre todos os seus males, se você for a Ele em
busca de ajuda. Não duvide disso, porque Ele já fez o máximo por você: deu-lhe
Sua vida! Qualquer outra coisa boa que possa necessitar lhe virá por acréscimo.
Maravilhosa graça
Senhor, se não fosse por Tua graça,
maravilhosa, imerecida,
que seria de mim neste dia?
Estaria perdido, sem paz, sem
alegria.
Mas com Tua amorável graça me
perdoaste,
meu coração transformaste,
o rumo de minha vida mudaste,
e hoje continuas o que uma vez
começaste.
Como não Te louvarei, Senhor,
Se me fizeste nascer de novo,
e atuas a cada instante em meu
ser
para ajudar-me a crescer!
Graça maravilhosa e fragrante!
Quanto amor e poder há nela!
Por isso, Senhor, Te ofereceste
na cruz, e hoje brilha em mim radiante Tua luz.
Quem matou Jesus
Quem matou Jesus, na verdade?
Quem foi o grande responsável? Teria sido Judas, Anás, Caifás, Pilatos, ou todo
o povo de Jerusalém? Teriam sido os soldados romanos que cravaram o corpo de
Jesus na cruz? Ou fomos nós?
Certa noite, um pregador cristão
sonhou que Cristo estava no palácio de Pilatos, com o corpo descoberto,
enquanto um soldado O castigava sem piedade nas costas. Jesus ia recebendo
golpe após golpe, até verter sangue das feridas. Então, indignado e irado, o
pregador se levantou para retirar o cruel soldado e, ao virá-lo, viu com horror
seu próprio rosto!
De imediato o homem despertou de
seu sono e aceitou humildemente que mesmo ele, como pregador da fé cristã,
tinha alguma participação no castigo e na morte de Jesus. Quanta verdade diz
esse sonho!
Os homens do passado executaram
Cristo, mas não foram os únicos a fazer isso. Se a morte do Filho de Deus foi
por causa do pecado da humanidade, concluímos que todos os seres humanos têm
grande parcela de culpa, pois, se não houvesse pecado nem pecadores na Terra,
Jesus não teria necessitado morrer por nós.
Mas, tão certamente como Jesus
Cristo ofereceu a vida por todos, é igualmente certo que Ele a teria oferecido,
com idêntico sacrifício e amor, mesmo que houvesse apenas um pecador! Que amor
insondável para com todos! Comove-nos pensar que esse mesmo amor foi
particularmente dedicado a você e a mim.
Esse amor insondável não foi
manifestado apenas pelo Filho, que morreu, mas também pelo Pai, que O doou a
nós. Mais que isso, o próprio Pai estava com Jesus na cruz. John Stott comenta:
“Nosso Substituto, que tomou nosso lugar e morreu a nossa morte na cruz, não
foi Cristo somente (visto que isso faria dEle um terceiro partido entre Deus e
nós), nem Deus somente (visto que isso minaria a encarnação histórica), mas
Deus em Cristo, que foi verdadeiramente e completamente Deus e homem, e que,
por causa disso, foi singularmente qualificado para representar tanto a Deus
quanto o homem e mediar entre eles.”
Amor supremo
No vasto Universo de Deus existem
incontáveis galáxias, cada uma composta por milhões de estrelas, e entre essas
imensidades de tamanhos e distâncias se encontra nosso diminuto sistema planetário.
Na Terra, a ínfima esfera espacial em que vivemos, somos muitos milhões de
habitantes. Que importância pode ter, então, um único homem, uma única mulher,
como você e eu, em meio à vastidão interestelar do Universo?
Mas Deus não leva em conta nosso
tamanho físico. Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança (Gênesis
1:26) levou em conta nossa condição desvalida pelo pecado e decidiu vir ao
nosso minúsculo mundo para nos redimir do mal mediante o sacrifício de Sua
vida. Paulo escreveu: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores” (1
Timóteo 1:15). Como demonstração de sua valorização da morte de Cristo, o
apóstolo também declarou: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de
nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu,
para o mundo” (Gálatas 6:14).
O apóstolo se gloriava nesse
sacrifício de amor, que lhe produzia profunda complacência e gratidão. Preencha
você também o coração com a mesma alegria e a mesma gratidão. O presente é
individual para sua vida. Atribua-Lhe o valor infinito que tem e expresse o
profundo agradecimento que Ele merece.
A morte que dá vida
É costume afirmar que os seres
humanos “podem resolver todos os problemas, menos o da morte”. Mas o que não
podemos fazer, Jesus o fez de forma admirável. Com Sua oferta de amor na cruz,
venceu a morte para sempre. Por isso, em vez de ser um emblema da morte, a cruz
de Cristo é um símbolo da vida, o sinal positivo perfeito: os dois madeiros
cruzados, o sinal de + (mais) por excelência. A cruz é o sinal mais claro do
amor vitorioso de Deus. Ali a morte foi vencida!
Com a vida eterna que brota da
cruz, a morte de Cristo nos reconciliou com Deus. “Fomos reconciliados com Deus
mediante a morte do Seu Filho” (Romanos 5:10). “Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões”
(2 Coríntios 5:19).
Um casal não conseguiu manter seu
casamento e, pouco depois da separação, faleceu o único filho que tinham. Dias
mais tarde, o pai foi localizado na nova cidade em que vivia, e ali recebeu a
triste notícia. Em seguida, viajou até o cemitério onde estava sepultado seu
querido filhinho. Mas, enquanto se aproximava do túmulo para depositar as
flores que levava, viu junto à sepultura a ex-esposa.
O primeiro impulso do homem foi
fugir antes que ela o visse, mas depois decidiu aproximar-se para colocar as
flores. Quando ele e a mulher se encontraram no lugar de sua dor em comum, ambos
se enterneceram, se abraçaram enquanto choravam sobre o túmulo de seu amado
filho... e se reconciliaram.
Como esse casal se separou, assim
os seres humanos se separaram de Deus. Pecaram e romperam sua relação com Ele.
Mas, nessa separação milenar, também a morte de um Filho produziu a maravilhosa
reconciliação. A morte de Cristo, com seu transbordante amor redentor,
levou-nos de volta ao Pai. Já não há distância entre Ele e nós. Por meio da fé,
recebemos o perdão reconciliador de Deus. Vivemos agora junto dEle. Como Seus
filhos, nós sentimos acompanhados e redimidos. Quão grandioso é o amor
reconciliador de Jesus!
A morte de Cristo foi
infinitamente mais que o sacrifício de um mártir, porque um mártir não pode
reconciliar, nem perdoar, nem resgatar do mal um pecador. Era necessário que o
Criador fosse também nosso Redentor. E, se Deus tivesse um plano melhor ou
menos doloroso que o da cruz para redimir o homem, seguramente o teria levado a
cabo. Mas o que fez foi perfeito e comovente. Com muita dor, mas com infinito
amor, Deus nos salvou. Em Jesus “temos a redenção” (Colossenses 1:14).
Deu tudo
Um modesto lavrador chinês vivia
no topo de uma colina. Certo dia, viu um maremoto retirar da praia próxima as
águas do mar. Em seguida, compreendeu que isso provocaria o retorno de ondas enormes,
que inundariam os vales mais planos.
Os habitantes desses vales
estavam alheios ao perigo que corriam. Como poderia dar-lhes o aviso para que
escapassem? Finalmente, o agricultor incendiou resolutamente o galpão em que
guardava arroz. Enquanto as chamas consumiam o celeiro, fez soar o gongo que se
utilizava para casos de incêndio. Quando os vizinhos viram a fumaça no alto da
colina e escutaram o chamado de auxílio, todos correram para prestar ajuda.
Poucos minutos mais tarde, da elevada posição em que estavam, viram como as
ondas cobriam os campos que acabavam de abandonar.
Anos depois, quando faleceu o
valente lavrador, os habitantes daquela comarca levantaram um monumento em sua
honra, sobre o qual colocaram estas palavras: “Ele nos deu tudo o que tinha, e
o fez com alegria.”
Amigo, muito antes do gesto
salvador desse camponês, sobre a colina do Calvário, o Filho de Deus oferecia a
própria vida por nossa redenção. Deu-Se inteiramente por amor a nós. Deu-nos a
vida, e com ela a eterna redenção.
Faça um minuto de silêncio. Nosso
incomparável Salvador merece, não é mesmo? E, com seu silêncio, eleve este
pensamento: “Jesus, não consigo compreender totalmente o amor que Te levou a
morrer por mim, mas agradeço de todo o meu coração. Aceito pela fé a vida que
me deste na cruz. Que esse presente inefável de amor preencha sempre meu ser!”
Mas isso não é tudo. Prepare-se
porque a grande história continua...
PARA RECORDAR:
1. A morte é resultado do pecado,
enquanto a vida eterna é um presente de Deus.
“O salário do pecado é a morte, mas o dom
gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).
2. Ao
morrer na cruz e ressuscitar, Jesus venceu a morte e o diabo para sempre,
eliminando o medo e trazendo esperança.
“Visto, pois, que os filhos têm
participação comum de carne e sangue, destes também Ele [Jesus], igualmente,
participou, para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da
morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam
sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hebreus 2:14, 15).
3. Por meio de Sua morte, Jesus Cristo nos
reconciliou com Deus.
“Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as
suas transgressões” (2 Coríntios 5:19).
PS.: Lembrando
que esses temas são do livro AINDA EXISTE ESPERANÇA de Henrique Chaij
É isso amados, logo logo postarei
o próximo tema! Aguardem...
Fiquem na PAZ
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